Conflito de Paixões • Miotela

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A luz da manhã entrava pela janela, iluminando o quarto de Ana Flávia e Gustavo. Após uma noite repleta de paixão, a rotina de um novo dia se desenrolava.

— Que tal um corte novo? — sugeriu Gustavo, passando a mão nos seus cabelos bagunçados, um sorriso travesso no rosto. Ela concordou, sentindo a excitação de algo simples, mas significativo.

Após o banho, já fresquinhos e arrumados, o casal decidiu que era hora de buscar a filha. A casa de Gabi era o destino, onde uma pequena festinha em homenagem à Virgínia e Zé Felipe acontecia, celebrando o terceiro mês de vida de Maria Alice. O clima estava descontraído, uma celebração entre amigos e familiares, longe das formalidades.

Ao chegarem, a casa estava cheia de risadas e sorrisos. Ana Flávia segurava Aurora nos braços, que estava dormindo tranquilamente, enquanto Gustavo se movia entre os amigos, abraçando todos com alegria.

Gabi e Virgínia, com os bebês em seus braços, avistaram Ana Flávia e Gustavo. As duas mães se aproximaram, cada uma com suas filhas nos braços. O cenário era perfeito, as crianças dormindo serenas, e elas aproveitaram para conversar em um canto.

— A Aurora está tão linda — comentou Gabi, olhando para a bebê no colo de Ana Flávia. — Ela se parece tanto com você!

— Obrigada! — Ana Flávia sorriu, contente com o elogio. — Ela é a nossa alegria.

Virgínia, com Maria Alice em seu colo, não podia deixar de intervir.

— Como está sendo para você, Ana? A maternidade é uma experiência incrível, não é? — perguntou, os olhos brilhando de emoção.

— Ah, é tudo tão novo e emocionante. Tem seus desafios, mas ver a Aurora sorrir compensa tudo — Ana Flávia respondeu, lembrando-se de todas as noites sem dormir, mas também dos momentos de alegria.

Gabi, com um olhar cúmplice, disse:

— Nunca duvidei que vocês dois dariam conta. O amor de vocês é inspirador.

Regina, a mãe de Gabi, se aproximou e interveio, um sorriso largo no rosto:

— E eu posso afirmar, com toda certeza, que não tem como duvidar do amor de vocês. É lindo ver como cuidam da Aurora.

As três mães continuaram a conversa, trocando dicas sobre a maternidade, desafios e as alegrias que traziam. O tempo passou rapidamente enquanto riam e compartilhavam experiências.

Enquanto isso, os homens estavam em um canto, observando as crianças e aproveitando o momento. Gustavo se sentiu grato por ter amigos tão maravilhosos e compreensivos ao seu redor.

Após algum tempo, Gabi interrompeu a conversa:

— Ah, e eu não posso deixar de mostrar o novo membro da família! — Ela chamou a atenção das amigas, levando-as para o quintal.

Lá fora, um pequeno cachorro brincava, correndo em círculos e fazendo os bebês soltarem risadinhas.

— Olhem só que fofo! — disse Gabi, enquanto o cachorrinho se aproximava, balançando o rabo. — Ele se chama Pingo!

Ana Flávia se agachou para acariciar o cachorro, e Aurora, ainda em seu colo, abriu os olhos e sorriu ao ver o novo amigo.

— Ele é adorável! — exclamou Ana Flávia, sentindo-se feliz ao ver a interação da filha com o animal.

— Pingo é um verdadeiro amor! — Gabi disse, olhando para o cachorro e depois para as mães. — Tenho certeza de que ele vai trazer muita alegria para vocês.

As mães riram juntas, observando como as crianças reagiam ao cachorrinho. Era um momento especial, onde todos se sentiam em harmonia, compartilhando amor e risadas.