CAPÍTULO 15: QUANDO O PREDADOR VIRA A PRESA pag:43

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As flechas atiradas pela deusa Ártemis derrubaram o cavaleiro da guerra, ele caiu de joelhos no chão sentindo muita dor, as flechas que a deusa da caça disparou perfuraram o seu ombro de um lado ao outro. Ártemis e Atalande foram atrás do cavaleiro com a missão de mata-lo, elas não podiam permitir que Guerra ameaçasse a vida de Zeus, pois a morte de Zeus significava a morte do Olimpo e os deuses estavam dispostos a sacrificarem suas próprias vidas para protege-lo.

__Dá um tempo...

Guerra disse isso com um tom de voz mal-humorada enquanto puxava as três flechas douradas que perfuraram o seu ombro, o ataque de Ártemis pareceu ter deixado o cavaleiro irritado, ele encarava a deusa da caça com um olhar voraz e violento enquanto ela o olhava de volta do alto de um penhasco acima de onde ele estava.

__Que dor, que dor... Tenho que me livrar logo dessa coisa presa a minha perna ou as coisas vão ficar feias pra mim.

Enquanto se levantava do chão encarando a deusa que atirou as flechas no seu ombro sabendo que ela jamais deixaria ele romper a corrente que selava os seus poderes, o cavaleiro da guerra começou a girar o martelo que foi de Hefesto e então o arremessou contra ela, que desviou do seu ataque pulando junto de Atalande para um lugar mais abaixo, mas Guerra que já tinha previsto isso deu um forte pulo, caindo onde a deusa estava com o seu punho fechado pronto para acertar um forte soco em seu rosto se não fosse por Atalande que o impediu, pulando sobre ele como um leão furioso o arremessando com força para longe, fazendo com que ele se chocasse contra algumas pedras e fosse selvagemente atacado pelas Harpias que voaram ao seu encontro, mas que acabaram sendo trucidadas pelo martelo atômico do deus ferreiro que voltou para sua mão. Enquanto Guerra continuava a ser atacado pelas Harpias que não paravam de aparecer, Ártemis aproveitou que ele estava distraído para ataca-lo junto com Atalande, disparando várias flechas contra ele que iam em sua direção como um enxame de vespas raivosas.

__Isso é sério...

Vendo a chuva de flechas que a deusa da caça e sua aprendiz Atalande dispararam, Guerra cessou o seu ataque contra as Harpias e golpeou o chão com o martelo do deus ferreiro, usando toda a energia que ele havia acumulado, criando uma enorme explosão que devastou toda a área onde ele estava, incinerando todas as flechas e Harpias que iam ao seu encontro.

__Vão ter que fazer melhor do que isso se quiserem me derrotar.

Se aproveitando da explosão que criou, o cavaleiro da guerra atacou as duas arqueiras, se escondendo entre a fumaça e as chamas do seu poderoso ataque com o intuito de pega-las com a guarda baixa, mas o seu plano falhou, as duas belas mulheres que apareceram naquele lugar com a missão de mata-lo eram muito mais forte do que ele havia previsto, elas conseguiram esquivar do seu ataque e contra-ataca-lo, disparando mais flechas contra ele, especialmente Atalande que era incrivelmente rápida, conseguindo golpea-lo várias vezes com duas adaga mesmo o cavaleiro da guerra sendo incrivelmente talentoso em combate corpo a corpo. O cavaleiro da guerra tentou contra-ataca-las enquanto era perfurado e cortado pelas suas armas, mas devido ao fato de estar sendo limitado pela corrente presa ao seu tornozelo que selava todos os seus poderes e restringia seus movimentos, ele não conseguiu atingi-las.

__Isso não tá dando certo... Se as coisas continuarem desse jeito eu vou acabar morrendo!

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora