O Despertar do Cavaleiro da Guerra

CAPÍTULO 11 pag:33

Guerra disse que se ela fizesse o que ele pediu, em troca ele faria qualquer coisa que ela pedisse, desde que estivesse em seu alcance e que não exigisse muito do seu tempo, isso deixou a deusa tão empolgada que ela não conseguiu conter a emoção que estava sentindo naquele momento, enquanto gritava de alegria dizendo que Guerra tinha prometido fazer qualquer coisa que ela pedisse.

__Eu não disse qualquer coisa, eu disse qualquer coisa que estivesse ao meu alcance e que não exigisse muito tempo.

__Não é justo Guerra, eu também quero participar disso!

Beatriz disse isso exibindo um olhar pervertido enquanto começava a babar, imaginando as coisas que poderia pedir ao cavaleiro da guerra se estivesse no lugar da deusa Maia.

__Será que ninguém ouviu o que eu disse...

O que o cavaleiro falou acabou criando um mal entendido e deixando um clima tenso no ar entre Beatriz e Kukulcán que se encaravam como dois cães raivosos, fazendo com que a deusa serpente emplumada olhasse para Beatriz com um olhar de superioridade e um sorriso debochado em seu rosto enquanto perguntava se ela estava afim de desafia-la de novo, relembrando o que aconteceu na última vez em que elas se enfrentaram, prevendo o caos que uma luta entre as duas poderia causar, Guerra achou melhor intervir, interrompendo os pensamentos depravados de Beatriz e a alegria eufórica de Kukulcán, repetindo mais uma vez o que tinha falado enquanto pedia pra Kukulcán se apressar, fazendo com que a deusa selvagem o chamasse de sem graça enquanto saía para fazer o que ele havia lhe pedido. Antes de sair em sua missão solo, a deusa Maia alertou para que Guerra tomasse cuidado com Beatriz, ele então disse que um dos motivos para estar pedindo para que ela fizesse aquilo era por causa dela, Kukulcán então partiu deixando o cavaleiro para trás, que caminhou em direção ao Monte Olimpo ao lado do demônio que fingia ser aquela doce e adorável garotinha.