CAPÍTULO 04 pag:11

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Devastação era o nome do cavalo de guerra, o qual ele demonstrava ter um grande carinho e apreço, juntos já haviam participado de incontáveis batalhas. Vendo o cavaleiro da guerra se preparando para seguir viagem, Beatriz estendeu os braços em direção a ele, como se estivesse esperando que ele a colocasse no cavalo, mas enquanto ela esperava ele fazer isso, Guerra subiu em seu cavalo e foi embora deixando Beatriz pra trás.

__Porque você me deixou pra trás! E onde você está indo? O Monte Olimpo fica pro outro lado.

Beatriz falava isso encarando o cavaleiro da guerra como se tivesse tentando interroga-lo enquanto voava de costas ao seu lado, exibindo duas enormes asas feitas de sangue que tingiam o céu de vermelho.

__Estou indo visitar um velho amigo...

Guerra passou por várias cidades e florestas, montado nas costas do seu fiel companheiro que conseguia galopar sobre as águas dos lagos e o vento das correntes de ar que cortavam os enormes precipícios do caminho que ele trilhava, embora sendo apenas um cavalo, Devastação era extremamente veloz, ele conseguia facilmente perseguir a luz com sua velocidade, e antes que a poeira saísse debaixo dos casco de suas patas, ele já havia chegado ao seu destino. O cavaleiro da guerra foi até o México num lugar onde havia um antigo templo que foi construído para um deus Maia chamado Kukulcán, a serpente emplumada.

__Você ficou maluco, esse deus é extremamente violento e selvagem, todos os outros deuses têm medo de se aproximar dele.

Com um sorriso confiante no rosto, Guerra disse a Beatriz que iria ficar tudo bem, que não tinha nada com que ela precisasse se preocupar, pois ele e Kukulcán eram grandes amigos, mal ele terminou de falar isso e uma serpente monstruosa de tamanho colossal com uma espécie de cocar indígena na cabeça apareceu o abocanhando como se estivesse tentando devora-lo, essa estranha serpente exalava um hálito venenoso e tinha o seu corpo coberto por grossas placas ósseas que pareciam ser feitas de esmeraldas.

__Ei Beatriz! Que tal uma ajudinha aqui.

Guerra disse isso gritando de dentro da boca da gigantesca serpente que tentava devora-lo enquanto ele segurava suas enormes presas para não ser mastigado, mas Beatriz já não estava mais ali, ela havia sumido igual a vez em que Hércules apareceu na velha igreja onde eles estavam.

__Aquele demônio maldito! No primeiro sinal de perigo ela mete o pé.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora