CAPÍTULO 10 pag:29

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Kukulcán dizia isso exibindo um sorriso no mínimo assustador enquanto olhava para o deus da guerra que rapidamente se afastou para longe dela levando o seu irmão junto, que ambos percebendo o quanto ela era forte decidiram dialogar com ela.

__Entregue o cavaleiro deus selvagem! Essa luta não é sua, você está em território olimpiano, volte para suas terras e nós ignoraremos esse pequeno mal-entendido.

Ouvindo o que eles falaram, Kukulcán cobriu uma parte do seu rosto com uma de suas mãos na tentativa de esconder a euforia que sentira naquele momento e então começou a sorrir, soltando várias gargalhadas que deixaram os dois deuses com medo.

__Ignorar, mal-entendido... Por acaso vocês são idiotas, como assim essa luta não é minha!? É claro que é! Passou a ser no momento em que Zeus atirou um raio bem em frente ao meu templo, então sim!!! Essa luta é minha.

Sabendo que não tinha como evitar um confronto direto com Kukulcán que parecia animada para começar uma briga, Ares e Apolo partiram para cima dela com tudo, visando acertar o cavaleiro da guerra, mas com apenas um dos seus braços, a deusa Maia conseguiu se defender dos golpes dos dois deuses que a atacavam freneticamente, não tendo nenhum resultado com ataques físicos, os dois deuses então pararam de ataca-la e apelaram para o uso dos seus poderes divinos. Apolo, o deus do sol, concentrou todo o seu poder divino em suas flechas, já Aries o deus da guerra, usou o seu poder divino para criar milhares de lanças que brilhavam como brasas ardentes que levitavam em sua volta, os dois então juntaram suas forças em um ataque massivo, na esperança que esse poderoso ataque pelo menos acertasse o cavaleiro da guerra, pois sabiam que isso não seria o suficiente para derrubar a deusa selvagem. Sabendo o que Ares e Apolo planejavam fazer, Kukulcán engoliu o cavaleiro da guerra e com suas duas mãos livres, bloqueou e repeliu todos os ataques lançados pelos dois deuses.

__Desgraçada! Não esperava que ela fosse fazer isso, no fim das contas ela não passa de uma maldita cobra!!!

Após Kukulcán engolir o cavaleiro da guerra os deuses ficaram em alerta, sem o cavaleiro para ter que proteger, a deusa serpente emplumada estava livre para usar todo o seu poder. Kukulcán era a deusa do sol e o senhor dos ventos, assim como Zeus, ela era um deus soberano, os deuses mais fortes e poderosos do velho mundo, foi dito que quando Kukulcán desceu sobre a terra ela a quebrou em vários pedaços, mas que depois a reconstruiu de novo juntando todos eles, dando origem assim ao mundo como conhecemos hoje.

__O que nós faremos agora?

__Não é óbvio... Vamos bater nela até ela vômita-lo, não temos outra escolha, precisamos matar o cavaleiro da guerra custe o que custar!

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora