CAPÍTULO 16 pag:47

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Enquanto Beatriz gritava para o cavaleiro da guerra esperar por ela, o cavaleiro saiu do salão de festas deixando ela pra trás, atravessando um enorme portão decorado com uma cortina vermelha que o levou a outro salão, só que maior e muito mais glamoroso, cheio de vinho e incenso espalhado por todo lado, deixando o salão em que o cavaleiro da guerra acabara de entrar com um cheiro adocicado, onde lindas mulheres tocavam lira, enquanto um belo homem de corpo sexi e pele bronzeada, usando roupas finas e elegantes o esperava deitado numa espécie de poltrona luxuosa, sendo servido por belas ninfas que davam uva em sua boca, esse belo homem que parecia um playboy milionário de férias era Dionísio o deus do vinho, das festas e da bebedeira, Dionísio também era conhecido como o deus da loucura e do excesso.

__Bem-vindo a minha humilde morada cavaleiro, eu estava a sua espera... Aceita uma taça de vinho!

Guerra caminhou em direção ao deus do vinho ignorando o que ele falou enquanto o encarava com um olhar frio e penetrante empunhando a sua espada motosserra que rosnava como uma fera selvagem, ainda suja do sangue dos basiliscos que ele havia matado, deixando claro o que ele tinha vindo fazer naquele lugar, mas quando chegou perto do deus do vinho, o cavaleiro da guerra começou a ficar tonto, chegando a ter que se apoiar em sua espada para não cair no chão.

__Parece que você não está nada bem cavaleiro, talvez eu possa lhe ajudar!

Guerra estava sobre o efeito dos poderes do deus do vinho, ele foi envenenado pelo aroma do vinho e do incenso que estava impregnado no salão do deus. Dionísio se aproximou do cavaleiro da guerra com um tirso feito de ouro em sua mão e começou a bater nele, o tirso era uma espécie de bastão envolto de ramos que o deus usava para canalizar o seu poder divino, com ele em mãos o deus do vinho tinha o poder de causar poderosas intoxicações capazes de fazer até os deuses mais fortes enlouquecerem de dor. Enquanto o deus do vinho golpeava o cavaleiro da guerra com o seu tirso, zombado de sua cara dizendo que esperava mais dele, Beatriz olhava para Guerra que apanhava do deus, sentada na poltrona luxuosa que Dionísio ostentava, enquanto comia uvas e bebia vinho como se estivesse assistindo a um show.

__Essa desgraçada! Nem pra jogar a bandeja de uva nele... juro que vou chutar ela do topo do Monte Olimpo quando eu acabar todos os deuses desse lugar.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora