Kukulcán disse que ela e Beatriz haviam disputado para ver quem tomaria conta dele enquanto ele estava inconsciente e Beatriz perdeu a disputa e por isso estava com a cara tão emburrada, encarando o cavaleiro enquanto exibia um sorriso empolgante, Kukulcán perguntou com um tom de voz provocante, se ele gostou de ter usado seu colo como travesseiro.
__Que pergunta idiota! É claro que gostei.
A resposta do cavaleiro pegou a deusa Maia desprevenida, ela não esperava uma resposta tão direta e sincera vinda de Guerra, embora soubesse que ele não tinha nenhum interesse em romances, ela ainda o considerava mais que um simples amigo, ambos já haviam participado de inúmeras batalhas juntos o que fez com que eles ficassem muito próximos criando um forte vínculo de amizade, esse relacionamento que eles compartilhavam era muito precioso para ela, Kukulcán era uma deusa solitária, pelo menos até conhecer o cavaleiro da guerra, Guerra foi o primeiro e único amigo com quem ela conseguiu criar um laço de verdade. Para não demonstrar que ficou com o coração acelerado pelo o que o cavaleiro da guerra falou, com medo de como ele reagiria ao ver uma parte tão vergonhosa sua, a deusa Maia rapidamente mudou de assunto, perguntando o que ele queria pedir a ela antes de ser atingido pelo raio de Zeus que o mandou para o submundo. Mudando a expressão fácil de seu rosto para uma expressão mais séria e sombria, Guerra disse a deusa selvagem que antes de ser atingido pelo raio de Zeus pretendia pedir a ajuda dela para resgatar sua irmã Morte, que estava sendo mantida presa no topo do Monte Olimpo pelos deuses olimpianos, mas que agora havia mudado de idéia, pois não ia mais só resgatar sua irmã e sim matar todos os deuses do Monte Olimpo por matarem o seu cavalo Devastação e por isso agora tinha um pedido diferente a fazer a ela, então sussurrando em seu ouvido ele entregou uma pequena pedrinha que exalava um forte brilho a Kukulcán, que depois de ouvi-lo ficou surpresa com o pedido que ele fez.
__Isso não é um pedido Guerra, é uma sentença de morte, por acaso você me odeia.
Kukulcán disse isso logo depois de ouvir o pedido do cavaleiro que em seguida disse que ela dava conta, a deusa serpente emplumada então perguntou porque ele mesmo não fazia isso, ela disse isso porque o pedido que o cavaleiro da guerra fez a ela parecia mais um trabalho apropriado para um cavaleiro do apocalípse, Guerra disse que não podia, pois ele era o único cavaleiro que sobrou e se fizesse isso os deuses descobririam o seu plano e fugiriam, que ela era a única que ele poderia pedir isso, que fora ele, ela era a única que conseguiria fazer isso, o cavaleiro da guerra disse que se ela não quisesse fazer isso não teria problema, pois ele encontraria um outro jeito, embora ainda não soubesse como.
__Eu não disse que não faria... Mas você vai ficar me devendo mais uma.
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O Despertar do Cavaleiro da Guerra
ActionApós acordar dentro de uma pequena e velha igreja abandonada ao lado de um demônio disfarçado de uma doce e frágil garotinha, Guerra, um dos quatro cavaleiro do apocalípse descobre que sua irmã Morte foi sequestrada pelos deuses olimpianos e que ele...