CAPÍTULO 16 pag:48

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Enquanto o cavaleiro vomitava sangue por causa das intoxicações causadas pelo veneno de Dionísio, o deus do vinho o encarava com um olhar soberbo e debochado em seu rosto.

__Eu estou profundamente decepcionado cavaleiro, eu esperava mais daquele que matou o meu tio Hades! Mas olhando pra você agora, eu não vejo um guerreiro temível e impiedoso, eu só vejo um homem violento e bruto, você não parece nada especial, até o seu sangue é vermelho, você tá mais pra um simples humano do que um cavaleiro lendário.

Dionísio falava isso de uma forma arrogante, como se estivesse tentando humilhar o cavaleiro ao compara-lo com um humano enquanto o golpeava debochando do estado lamentável em que ele se encontrava, mas enquanto ele zombava do cavaleiro que parecia não ter força nem para se manter de pé, Guerra largou sua espada e bloqueou um dos seus golpes, o contra-atacando com um soco veloz e certeiro bem no meio do seu rosto, não foi muito forte, mas foi o suficiente para derrubar o deus do vinho e fazer o seu nariz sangrar, sujando o piso do seu enorme salão de dourado por causa do sangue que escorria através de sua boca, mesmo ele cobrindo o seu nariz com uma de suas mãos para parar o sangramento.

__Como ousa bater em meu belo rosto seu bárbaro! Eu vou mata-lo.

Enfurecido por ter levado um soco do cavaleiro, Dionísio bateu com o tirso no chão transformando ele numa bela lança dourada, avançando para cima do cavaleiro possesso de raiva, que o parou segurando na ponta de sua lança com as suas mãos nuas, criando uma espécie de cabo de guerra com o deus que tentava a todo custo cravar a sua lança em seu coração. Quando Guerra parou o ataque do deus do vinho, o ferimento provocado em suas mãos pela lança que ele usava imediatamente necrosou, a lança de Dionísio foi feita pelas suas próprias mãos, usando os seus poderes de gerar poderosas intoxicações, embora não fosse uma das três armas dos três grandes deuses olimpianos, sua lança era tão forte quanto, ela tinha a habilidade de necrose, qualquer tecido vivo que ela tocasse era imediatamente necrosado, independente se fosse um ser divino ou não, ela era tão perigosa que caso perfurasse um órgão vital de um deus soberano nem mesmo este poderia sobreviver. Quando Dionísio estava prestes a enfiar a lança no peito de Guerra, já comemorando sua vitória acreditando que havia vencido, o cavaleiro da guerra começou a se curar e recuperar as suas forças.

__Impossível! Não era pra você poder revidar, não era nem pra você conseguir se mexer... Como? Nem mesmo Zeus seria capaz de resistir ao veneno que eu mesmo criei, isso não era pra estar acontecendo.

__Achou mesmo que poderia me parar com veneno deus do vinho!? Eu sou o cavaleiro da guerra.

Tomando a lança do deus do vinho e dando um forte chute em seu estômago que o jogou contra uma das paredes do seu grande salão, Guerra arremessou a lança envenenada que tomou de suas mãos contra o seu peito, perfurando violentamente o coração de Dionísio, matando assim mais um dos deuses olimpianos.

__Seus poderes de cura são incríveis Guerra, não acredito que você conseguiu resistir ao veneno do deus do vinho, isso foi realmente impressionante! Agora falta só mais nove deuses pra você enfrentar Zeus, mas daqui pra frente as coisas vão ficar mais difíceis, pois quanto mas perto do topo mais os deuses vão ficando cada vez mais fortes.

__Não importa o quão eles sejam fortes, eu vou matar todos eles.

Guerra falou isso puxando a lança do corpo apodrecido de Dionísio, que ficou neste estado deplorável por causa do efeito venenoso da lança que perfurou o seu peito, enquanto o cavaleiro da guerra recuperava mais um pouco do seu antigo poder, devido a morte de mais um deus olimpiano pelas suas mãos, as vinheiras em volta do mundo começaram a murchar e morrer em resposta a morte do deus do vinho.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora