CAPÍTULO 07: O DEUS DA MORTE MORTO pag:19

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O deus grego da morte Thanatos, cujo toque frio e olhar penetrante podia trazer o fim da vida aqueles que tivessem a terrível sorte de despertar o seu interesse, era um ser de grandes poderes, além de poder pegar a alma de qualquer pessoa ou ser mortal que desejasse, tirar ou estender a vida de quem quisesse, ele também podia invocar milhares de almas para lutar ao seu lado, mas nada disso se comparava a foice de cronos que ele possuía, uma poderosa arma que emanava uma aura escura e sombria, que tinha a estranha habilidade de causar ferimentos que não podiam ser curados, independente de quem ou o que fosse ferido por ela, mas o seu oponente era o cavaleiro da guerra, um anjo, mas não qualquer anjo, Guerra era um dos quatro cavaleiros do apocalipse, seu verdadeiro nome era Conquista e significava exatamente o que esse nome queria dizer, Thanatos sabia que suas habilidades e truques não funcionariam em um ser como ele, um anjo por si só já era muitas vezes mais forte que um deus e Guerra já havia matado milhares de criaturas com sua espada motosserra desde que chegou no submundo, criaturas que não podiam ser mortas de formas convencionais ou que tinham algum graus de imortalidade, invocar um exército de almas para enfrenta-lo mais atrapalharia do que ajudaria e Thanatos sabia disso, por isso ele chegou a conclusão que o único jeito de para-lo seria focando todo o seu poder em um único ataque que fosse forte o suficiente para mata-lo.

O choque do cavaleiro da guerra contra o deus grego da morte criou uma enorme ferida no submundo, o impacto foi tão grande que pôde ser sentido até fora do mundo inferior, e quando a poeira gerada pela colisão desses dois monstros abaixou, apenas um ficou de pé, o vencedor da batalha caminhou para fora da poeira girando a foice de aura escura, decipando os vestígios de poeira que insistiam em ficar em seu caminho enquanto deixava o corpo do perdedor para trás.

__Parece que você conseguiu um novo brinquedinho, Guerra!

Beatriz falou isso se referindo a foice do deus grego da morte que o cavaleiro da guerra orgulhosamente exibia, após ter o matado e recuperado mais um pouco do seu antigo poder que sua irmã Morte havia selado.

__Acho que ele não vai se importar se eu ficar com ela.

Guerra disse isso olhando para o antigo dono da foice que agora se encontrava dividido em milhares de pedaços espalhados pelo chão que rapidamente começaram a desaparecer se transformando em pó, sendo levado pelo vento do submundo que respondeu a morte do deus grego da morte com uma forte e mórbida ventania.

__Bom, agora vamos para o Rio Estige, não vejo a hora de sair desse lugar horrível.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora