CAPÍTULO 13 pag:38

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Guerra disse isso olhando para os guerreiros mecanizados enquanto estalava os dedos de suas mãos indo em direção a eles, o cavaleiro da guerra esbanjava um sorriso empolgante enquanto corria pra cima deles, esmagando e amassando todos eles com extrema facilidade, era como se eles fossem feitos de latinha de alumínio, Guerra rapidamente os venceu, pra ele esses guerreiros feitos de metal não representavam uma ameaça maior que as criaturas do submundo que ele havia matado aos montes quando estava tentando sair daquele lugar.

__O que você acha que eu devo fazer... Eu bateria na porta, isso era se tivesse uma porta! Será que devo chamar?

O cavaleiro da guerra disse isso olhando para Beatriz, pouco antes de entrar na caverna junto dela.

__Ei Guerra! Não é falta de educação entrar na casa de outra pessoa sem pedir?

__Isso não é uma casa então não deve ter problema.

Quando o cavaleiro da guerra entrou na caverna onde possivelmente vivia o deus ferreiro, ele se deparou com uma enorme forja, onde um homem gordo e barbudo batia numa pequena placa de metal com um pesado martelo, este homen que soltava pesarosos suspiros a medida que golpeava a pequena placa de metal era Hefesto, o deus ferreiro.

__Você é Hefesto, o deus da forja? Preciso que faça uma chave para mim.

Guerra disse isso não porque tinha dúvidas que ele fosse o deus ferreiro, tava na cara que ele era Hefesto, suas roupas de ferreiro, seus braços fortes e musculosos a prótese em sua perna que o ajudava a caminhar e a aura imponente que o cercava já deixava isso bem claro, Guerra só falou isso pra começar uma conversa, mas assim que se aproximou dele o cavaleiro foi surpreendido por ele, que jogou a placa de metal em que batia na sua perna, que imediatamente se transformou em uma corrente presa a uma massa de ferro do tamanho de uma bola de futebol que se agarrou ao seu tornozelo, Guerra tentou falar com o deus caído, explicando que não tinha intenção de lutar contra ele enquanto tentava se soltar da bola de ferro que havia se prendido a sua perna, mas Hefesto não deu ouvidos ao que ele falou e ignorando suas palavras o golpeou com o martelo que usou para bater na placa de metal, jogando o cavaleiro violentamente para fora de sua forja devido a força do seu ataque, fazendo com que ele colidisse com uma enorme estátua de Zeus que ficava aos arredores do Monte Olimpo, que parecia servir como uma espécie de cartão postal daquele lugar para demonstrar o quanto Zeus era poderoso e imponente.

__Ai... Ele nem se quer parou para me ouvir! Parece que vai ter que ser do jeito difícil.

O ataque de Hefesto deixou o cavaleiro da guerra atordoado, ele realmente sentiu golpe do deus ferreiro.

__Não esqueça que você precisa dele para fazer a chave Guerra.

Beatriz disse isso agachada próximo ao cavaleiro, enquanto o olhava com um sorriso provocante.

__Dane-se! Tô nem aí pra chave, vou acabar com a raça dele.

Assim que Guerra terminou de falar isso, Beatriz desapareceu e Hefesto chegou onde ele estava, segurando o martelo que usou para acerta-lo que exibia um forte e intenso brilho, como o brilho de um reator de fusão nuclear ativo.

__Olha o que você fez com a estátua de Zeus que eu fiz com tanto trabalho, e agora! O que eu faço com você?

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora