CAPÍTULO 14 pag:41

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Guerra falou isso mesmo estando com as correntes de Hades equipadas as suas mãos que foram dadas a ele por Kukulcán que as encontrou nas ruínas da arena do submundo quando foi resgata-lo. O fato de não querer usar as correntes do deus do submundo contra Hefesto deixava claro o que o cavaleiro da guerra pensava dele, deixando o deus da forja possesso de raiva por Guerra fazer pouco dele, enfurecido pelo jeito que estava sendo tratado o deus ferreiro foi pra cima do cavaleiro sem pensar duas vezes, ignorando completamente quem ele era ou a diferença esmagadora entre suas habilidades, o golpeando descontroladamente com o seu martelo, se entregando completamente a fúria do momento, gerada pelo desespero de suas próprias incapacidades e o desejo obsessivo de aprovação.

__Eu vou mostrar que eu não sou um inútil, que eu posso ser tão digno quanto os outros deuses, quando eu te matar, todos eles terão que me reconhecer, ninguém mais vai zombar de mim!

Hefesto era rejeitado pelos outros deuses olimpianos, eles não o reconheciam como um igual, até mesmo sua mãe Hera, o rejeitou o expulsando para a parte mais baixa do Monte Olimpo por causa de sua deficiência, Hera acreditava que os deuses deveriam ser belos e perfeitos, o oposto do que o seu filho Hefesto representava. Mesmo atacando o cavaleiro com toda a sua fúria e força que estava acorrentado, preso a massa de ferro que não deveria pesar menos do que algumas centenas de quilos, Hefesto não conseguiu se quer acertar um único golpe nele, Guerra facilmente conseguia desviar de todos os seus ataques, mesmo o deus caído usando o seu martelo atômico que causava poderosas explosões. Hefesto não tinha nenhuma habilidade de combate, ele era apenas um ferreiro, ele não era um deus guerreiro como Aries e Atenas.

__Isso é tudo o que você pode fazer deus da forja... Minha vez!

Depois do cavaleiro da guerra falar isso, ele foi pra cima do deus exibindo um sorriso empolgante e sádico em seu rosto, enquanto espancava o deus ferreiro com suas mãos nuas, o cavaleiro da guerra trocou vários golpes contra ele que desesperadamente tentou revidar com o seu martelo, mas foi inútil, o deus ferreiro era muito lento para acerta-lo e suas habilidades de combate eram medíocres, enquanto tentava acertar um golpe no cavaleiro ele teve o seu martelo tirado de suas mãos, onde foi golpeado pelo mesmo, que brutalmente esmagou a sua cabeça. Após matar Hefesto com o seu próprio martelo, o sangue do deus que ficou impregnado no corpo do cavaleiro após ter a cabeça esmagada começou a despertar mais um pouco do seu antigo poder, mas o poder que Guerra adquiriu ao matar o deus ferreiro foi imediatamente selado pela corrente presa ao seu tornozelo, fazendo com que ele continuasse tão fraco quanto despertou na antiga igreja abandonada, enquanto isso os vulcões em volta do mundo causavam grandes tremores em resposta a morte do deus da forja.

__Bom, não saiu como eu havia planejado, mas tudo bem, eu só preciso me livrar dessa coisa presa a minha perna. Cadê Beatriz! Ela já devia ter aparecido.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora