CAPÍTULO 16: O DEUS DA FARRA pag:46

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Zeus era um deus muito cauteloso e precavido, depois de assistir a morte do seu irmão Hades em seu próprio domínio pelas mãos do cavaleiro da guerra, ele percebeu que seria perigoso enfrenta-lo fora do Monte Olimpo, ele temia que o que aconteceu com Hades poderia voltar a se repetir e por isso ordenou aos deuses que não enfrentassem o cavaleiro até que ele entrasse em suas casas, Zeus fez isso, pois também queria descobrir do que Guerra era capaz, enfrentando os deuses em seu máximo, para que assim ele pudesse analisar todas as suas capacidades de batalha e se preparar para enfrenta-lo. Enquanto o cavaleiro da guerra olhava para o topo do Monte Olimpo, Beatriz apareceu ao seu lado, o elogiando por ele ter matado Hefesto e Ártemis mesmo estando sem os seus poderes, Beatriz disse que foi muito excitante assistir ele lutando contra a deusa Ártemis e sua aprendiz Atalanta, mas Guerra disse que não foi nada excitante pra ele, que ele quase morreu enfrentando as duas, e que se não fosse pelas correntes de Hades que Kukulcán havia lhe dado, sem dúvida ele teria morrido.

__Se você está aqui quer dizer que a barra tá limpa, então para de falar besteira e vamos embora, ainda tem muitos deuses pra eu matar.

__Você está com uma aura mais sombria Guerra, isso te deixa tão legal.

Ignorando o que Beatriz disse, Guerra foi em direção a forja de Hefesto, que ficava no pé da montanha onde estava o primeiro portal que o levaria até o segundo deus que ele enfrentaria para que ele pudesse ficar mais próximo do seu objetivo, matar o rei dos deuses olimpianos e resgatar sua irmã Morte. O cavaleiro da guerra atravessou o portal que ficava na forja do deus ferreiro, passando por um grande corredor que o levou até um enorme portão luxuoso, todo feito em ouro com duas enormes estátuas de basilisco em cada lado servindo como uma espécie de vigia. Os basiliscos eram enormes criaturas com cabeça semelhante a de peixe e corpo de serpente, sua boca era repleta de dentes afiados que ficavam amostra, dando a eles uma aparência monstruosa, era dito que os basiliscos eram tão malignos e venenosos que podiam matar apenas com o seu olhar, o seu veneno era tão forte que podia até mesmo matar alguns deuses. Ignorando as estátuas dos basiliscos que davam a impressão que iriam se mexer e atacar a qualquer momento, o cavaleiro da guerra chutou os portões que bloqueavam sua passagem que deu num grande salão de festas, cheio de fontes de água, só que em vez de sair água das fontes saia vinho, entrando no salão de festas que mais se parecia com um enorme jardim, Guerra foi recebido por dois basiliscos que o encararam assim que o viram afim de mata-lo com o seu olhar venenoso, que não tendo nenhum efeito sobre ele, partiram para cima dele, como se ele fosse uma presa pronta para o abate, avançando em sua direção como duas serpentes esfomeadas, mas enquanto partiam para cima do cavaleiro da guerra, os dois basiliscos tiveram suas cabeças decapitadas pela espada motosserra do cavaleiro, que a invocou no momento em que eles se aproximaram dele para mata-lo.

__Isso foi mais rápido do que eu pensei, você ficou muito mais forte Guerra. Ei! espera por mim!

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora