O cavaleiro da guerra saiu de dentro do Tártaro ensopado de sangue, segurando o arco que tomou de Hércules depois de tê-lo matado friamente, enquanto lentamente caminhava para fora da prisão sobre o chão ensanguentado que formava uma espécie de tapete vermelho.
__Impressão sua, porque eu faria isso!
Guerra falou isso com um tom sarcástico, tentando esconder a raiva que estava sentindo por ela o ter deixado pra morrer naquele lugar, ele encarava Beatriz com seus cabelos tingidos de vermelho por causa do sangue dos prisioneiros que ele matou enquanto exibia um olhar assassino e um sorriso psicopata em seu rosto, deixando claro a vontade que estava sentindo de estrangula-la, Guerra estava muito irritado por Beatriz não ter o ajudado em nenhuma batalha desde que eles começaram sua jornada, mesmo ela tendo prometido que o faria.
__Obrigado por sua assistência lá, ajudou muito Beatriz.
Sentindo o sarcasmo e a aura assasina que emanava do cavaleiro da guerra, Beatriz tentou se explicar dizendo que marcou o caminho para ele sair nas paredes da prisão para que ele não se perdesse dentro dela.
__Há! Você deve estar falando das setas, é, elas seriam de grande ajuda, se não fosse pelo fato das paredes ficarem se movendo a todo momento!!!
O Tártaro era um grande labirinto, projetado para que ninguém jamais conseguisse escapar, suas paredes se moviam de forma irregular e nunca seguindo um padrão, tornando impossível alguém formular uma rota de fuga, o único motivo pelo qual Guerra conseguiu sair, foi por causa do sangue que escorreu para fora do Tártaro. Enquanto Guerra caminhava ao lado de Beatriz sacudindo o sangue do seu cabelo, continuando sua fatídica jornada para sair do submundo, Thanatos apareceu em sua frente.
__Eu realmente estou impressionado! Jamais imaginei que você sairia daquele lugar, ainda mais com vida! Mas aqui é o mais longe onde você vai chegar cavaleiro! Pois agora, eu serei o seu oponente.
Thanatos, o deus grego da morte invocou uma enorme foice negra que emanava uma estranha aura sombria e então a apontou para o cavaleiro da guerra o desafiando para um duelo, que esbanjando um sorriso empolgante em seu rosto, não hesitou em aceitar.
__Não me decepcione cavaleiro!
__Você tirou as palavras da minha boca Thanatos...
Guerra empunhou sua espada motosserra e correu velozmente para cima de Thanatos que se defendeu do seu ataque usando o cabo de sua foice, eles então começaram a trocar vários golpes, cada um mais forte e violento que o anterior. Os golpes que o cavaleiro da guerra e o deus grego da morte trocavam, criavam lâminas de vento e o tilintar de suas lâminas geravam ondas de choque tão fortes que faziam o chão abaixo dos seus pés tremerem, o som que saia da colisão de suas armas eram ensurdecedor, podendo ser ouvido até nas partes mais profundas e distantes do submundo.
__Suas habilidades dão juízo ao seu nome cavaleiro, mas eu sou o deus da morte.
__Você, deus da morte! Tá se achando de mais, minha irmã acabaria com você com as duas mãos amarradas nas costas.
As palavras ditas pelo cavaleiro da guerra enquanto ele e Thanatos cruzavam suas armas deixou o deus profundamente irritado, mas não o suficiente para impedi-lo de ser jogado para longe pelo cavaleiro que agora possuía a força esmagadora de Hércules.
__Você vai pagar por sua insolência cavaleiro!
Thanatos falou isso se levantando do chão, partindo velozmente para cima do cavaleiro que também correu em sua direção esbanjando um sorriso convencido em seu rosto, ambos exalando um grande poder enquanto empunhavam suas armas, ambos decididos a dar um fim aquela terrível batalha.
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O Despertar do Cavaleiro da Guerra
ActionApós acordar dentro de uma pequena e velha igreja abandonada ao lado de um demônio disfarçado de uma doce e frágil garotinha, Guerra, um dos quatro cavaleiro do apocalípse descobre que sua irmã Morte foi sequestrada pelos deuses olimpianos e que ele...