CAPÍTULO 01 pag:02

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Guerra estava confuso por causa do seu longo sono, sem saber onde estava ou porque foi acordado ele caminhou para fora do escuro porão onde foi confinado, passando por um longo e estreito corredor que levava a parte superior da pequena e velha igreja que ficava bem acima do porão abandonado que rangia as tábuas da escada do seu velho piso empoeirado a cada passo que ele dava em direção a luz, que timidamente invadia o estreito corredor vinda da parte superior da igreja. Caminhando até o altar da velha igreja onde as pessoas costumavam se reunir para orar e louvar a Deus na esperança que ele ouvisse os seus pedidos egoístas, Guerra ouviu uma fina e suave voz rasgar o silêncio daquele frio e solitário lugar, respondendo a pergunta que mais cedo ele tinha feito a si mesmo, quase como se tivesse lido os seus pensamentos.

__Você está dentro de uma antiga igreja abandonada e você foi despertado porque sua irmã Morte foi capturada pelos deuses olimpianos, por isso, cabe a você agora como último cavaleiro do apocalípse ativo, punir os deuses rebeldes e resgata-la, cavaleiro do cavalo vermelho.

Curioso com a misteriosa voz que invadiu o silêncio daquele velho lugar abandonado, o cavaleiro da guerra olhou para a parte mais profunda e escura da igreja na esperança de ver quem estava falando, mas tudo o que ele pôde ver foi dois olhos amarelos, brilhantes como o sol que não paravam de encara-lo.

__Quem é você? Revele-se!

Da parte mais profunda e escura da igreja de onde a voz havia saído, emergiu uma linda garotinha de aparência frágil e delicada que ao se revelar fez todos os crucifixos que estavam dentro da antiga igreja abandonada virarem de cabeça pra baixo.

__Meu nome é Beatriz e eu estou aqui para ajuda-lo cavaleiro.

Beatriz tinha longos cabelos cor de mel, liso como a superfície de um espelho e não aparentava ter mais de doze anos de idade, ela falou com o cavaleiro da guerra se aproximando dele, mas enquanto se aproximava de onde ele estava, ela foi bruscamente atacada pelo cavaleiro que agarrou o seu pescoço e começou a arrochar a sua garganta como se estivesse tentando estrangulá-la.

__Eu sei quem você é demônio! Você não deveria estar aqui, volte para o inferno de onde saiu ou eu mesmo o mandarei de volta.

Mesmo sendo violentamente agarrada pelo pescoço, Beatriz não parecia ter ficado nenhum um pouco intimidada ou com medo do cavaleiro da guerra que a encarava com um olhar ameaçador enquanto apertava sua garganta, ela parecia despreocupada, exibindo um olhar calmo e soberbo no rosto enquanto o cavaleiro a olhava com repulsa.

__Eu não sou o seu inimigo Guerra, eu estou aqui apenas para ajuda-lo.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora