CAPÍTULO 09 pag:27

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Os dois deuses falavam isso olhando para Guerra que estava caído no chão, Apolo e Ares foram ao mundo inferior para acabar com ele enquanto ele ainda estava inconsciente, os deuses olimpianos assistiram assustados toda a luta que o cavaleiro havia travado contra Hades do Monte Olimpo.

__O que você pensa que vai fazer Ares? Eu que vou mata-lo... Serei eu a vingar o nosso irmão Hércules.

Apolo disse isso empurrando Ares pra trás que já estava com uma lança dourada apontada para o pescoço do cavaleiro da guerra pronto pra dar o golpe final, ambos os deuses desejavam mata-lo, mas enquanto discutiam para ver quem o mataria Beatriz apareceu diante dos dois, Apolo vendo aquela frágil e delicada garotinha naquele lugar assustador, se aproximou dela e começou a fazer carinho em sua cabeça.

__O que uma garotinha tão adorável faz num lugar desses, não se preocupe garotinha, pois quando eu acabar com o cavaleiro malvado, eu irei leva-la para fora desse lugar, esta bem.

Enquanto o deus grego do sol carinhosamente afagava a cabeça de Beatriz sem saber que na verdade ela era o rei dos demônios que governava o terceiro círculo do inferno, um pequeno sorriso no mínimo perturbador se formou no canto da boca da garota enquanto olhava para os dois deuses como um gato prestes a comer um rato depois de ter se cansado de brincar com ele. Apolo e Ares não faziam idéia de quem Beatriz era e o perigo que estavam correndo ao se aproximar dela de forma tão descuidada, os dois deuses não podiam ver quem realmente ela era, Beatriz havia ocultado sua presença para que os deuses não a vissem junto de Guerra. Enquanto o deus do sol fazia cafuné na cabeça de Beatriz que timidamente deixava ele acariciar seus cabelos, ela começou a emanar uma aura de terror e morte que sutilmente inundou todo o submundo, fazendo com que todas as criaturas que nele viviam se escondessem no primeiro buraco que vissem, a aura do demônio que assumia a forma daquela inocente garotinha era tão assustadora que fez com que os dois deuses sentissem um medo de congelar a espinha, sem saber que o perigo estava vindo da garota que carinhosamente decidiu proteger, Apolo ficou em guarda protegendo Beatriz enquanto mandava o seu irmão Ares arrancar a cabeça do cavaleiro para que eles pudessem sair daquele lugar. Ouvindo o que Apolo falou, Ares brandiu sua lança e atacou o cavaleiro da guerra, mas antes que a lança do deus da guerra tocasse o pescoço do cavaleiro, Kukulcán, a deusa selvagem caiu onde eles estavam rasgando o céu do submundo como um cometa perfurando a superfície da Terra, o impacto da deusa Maia contra o submundo foi tão grande que abalou todos os pilares que sustentavam o mundo inferior, impedindo que Ares atacasse o cavaleiro.

__Tô na área! Hora de descer a porrada em alguns deuses...

Kukulcán falou isso esbanjando um sorriso empolgante em seu rosto, enquanto exibia os seus dentes serrilhados olhando para os dois deuses olimpianos que soavam frio com sua chegada naquele lugar.

O Despertar do Cavaleiro da Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora