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Pov'Giacomo.

- onde você estava? -pela expressão de minha prima, ela não estava muito satisfeita com meu sumiço, tinha jam sensação que ela revogaria seu auxílio a minha caçada, mas eu não precisava mais, porém precisaria de uma desculpa para Giancarlo, e tão eu contaria uma meia verdade, seria o melhor, assim não orecsiadia forçar ela a mentir, ou ficar em risco dela sem querer falar algo que deixasse meu pai intrigado.

- tentando descobrir onde Ellen está - murmurei.

- não se faça de idiota!

- não estou - sentei ao lado dela na poltrona do avião - eu encontrei Catherine, a amiga dela... Ellen a procurou, mas depois foi embora, pelo que entendi - contei a história bem ensaiada - Ellen pediu ajuda, mas Catherine se recusou a ajudar, ela havia recebido uma oferta de trabalho em um hospital de ponta.

- e aí?

- não sei, ela falou que Ellen falou algo sobre new York, cidade grande, ninguém conhece ninguém... Vou tentar.

- deveria desistir isso sim... Si o tio souber que Ellen está viva, ele mesmo vai garantir a morte dela. Sua obsessão pela garota vai acabar matando ela de verdade - as palavras dela eram duras, principalmente por ser real.

Mas eu iria garantir que isso não acontecesse.

- eu quero tirar Francesca daquela casa - mudei o assunto - eu não estava apenas em busca de Ellen.

- não entendi.

- tirar ela da Itália, da mira de seja lá quem quer nos machucar.

- acha que vai ajudar? O que estava fazendo?

- não sei, mas tenho que tentar... Ela já percebeu que tem algo estranho na nossa família, que o avô não é bom, fui em busca de um colégio interno.

- e acha que vai proteger ela da verdade por quanto tempo? Um dia ela vai saber que o pai, o avô e a tia são mafiosos.

- vou proteger ela o máximo de tempo possível.... Se pra isso precisar mandar ela pra um maldito internato, eu farei.

- acha que ele vai concordar?

- eu acho que ele não tem voz nessa questão, eu sou o pai, Francesca é uma menina, EU determino o destino dela.

- ok... Só tô falando. Mas não conte comigo pra ajudar nessa sua busca insana a Ellen. Foi a primeira e a última vez.

- você prometeu - fingi não saber que ela falaria isso.

- é, eu desprometo... Quer foder a sua vida? Beleza, mas não foda a minha - ela pegou o celular e os fones.

- obrigado, por me ajudar.

- que seja.


******


- papai - ouvi a voz infantil que vinha do alto das escadas

- meu amor - esperei ela no meio da sala e sentindo o abraço esmagador - que saudade.

- você demorou - minha filha me olhou triste - eu não gosto daqui - sua voz foi só um sopro desanimado.

- nem eu - sorri um pouco - me conta como foi na escola - a peguei em meus braços e segui para as escadas.

- filho - ouvi a voz de Giancarlo.

- oi pai - virei para o encarar.

- bem vindo de volta... Podemos conversar?

- pode ser depois?

- claro sem urgência, acabou de chegar - ele sorriu, ver meu pai sorrir daquele jeito me dava um certo medo.

Giancarlo não era pacífico ou amistoso.

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