⁴⁹* Minha.

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Pov'Ellen.


Eu estava com medo, na verdade estava apavorada com tudo o que aconteceu nas últimas horas, tudo que ouvi Giacomo contar, uma parte minha estava com medo até dele, não exatamente dele, mas de toda fúria que vi em seus olhos quando atacou Thomas, e ainda sim eu estava feliz por ele estar ali. Feliz por sentir seus dedos deslizando por minha pele e sentir a familiaridade do seu toque, sentir meu corpo arrepiar em reconhecimento, fiquei quase imóvel sobre seu toque, segurei em seu braços e fechei meus olhos o deixando me ter como desejava, porque eu necessitava daquilo, não do sexo, ou do orgasmo, mas dele, necessitava sentir Giacomo.

Ainda não havia acontecido um único beijo, e eu quase implorava por isso, abri meus olhos e encontrei aquele par de olhos verdes que pareciam quase falar tudo o que sentia, e ele ainda sentia raiva, Giacomo me encarava firme enquanto deslizava uma mão por entre minhas coxas, e a outra subiu por cima do vestido até ela estar sob minha garganta, engoli em seco quando senti seus dedos me acariciando.

- Gio - sussurrei, queria falar "me beija".

- isso, me deixa te ouvir.

Seus dedos deslizaram para dentro de mim de uma única vez me fazendo gemer de prazer, sua outra mão seguiu até minha nuca e segurou meus cabelos os puxando para trás, sua boca pousou onde antes estava sua mão, senti sua barba roçando minha pele, sua língua deslizando devagar, ele beijou meu pescoço várias vezes em vários pontos, até chegar ao meu ouvido, beijando atrás da orelha, e então puxou o ar devagar.

Cada beijo era um movimento dos seus dedos dentro de mim e então ele parou, no momento errado, olhei para baixo para o admirar abrindo sua calça, senti minha boca seca, o ajudei com os botões da camisa ouvi quando um deles estourou.

- desculpa.

- com presa? - ele riu.

- um pouco.

- isso é uma pena... Porque eu planejo ser bem demorado - Gio falou isso de uma forma provocante usando seu tom de mafioso, sua voz rouca era uma coisa que por si só era excitante, mas seu olhar, era ele quem mais falava, toda a verdade dos seus sentimentos estava nítido ali.

- Gio?

- sim? - ele não parou de tirar meu vestido.

- me beija.

- ainda não - ele pareceu estar com um pensamento só dele, que me deixou nervosa.

- não?

- não falei não, só AINDA não - ele foi bem claro, porque "ainda não?"

- porque?

- Sono davvero incazzato per aver immaginato che un altro uomo ti avesse baciato - sua palavras não eram palavras vazias, não era só pra se fazer de difícil, ele realmente estava com raiva.
(estou muito puto por imaginar que outro homem te beijou)

- então não vai me beijar mais?

- Ellen, Ellen - Gio se encaixou mais entre minhas pernas, senti seu membro pressionando minha intimidade, suas mãos seguraram o cós da minha calcinha e a puxaram para baixo, ele desceu junto e se ajoelhou na minha frente, me ajeitei no banco abrindo mais minha perna - não vou beijar sua BOCA agora.

Sua língua subiu naquele ponto entre minhas pernas, meu gemido saiu baixo e involuntariamente, era incrível como ele sabia exatamente onde tocar, a intensidade, como e quando chupar, sentia suas mãos em minha bunda me segurando firme no lugar que desejava, eu quase poderia agradecer por meu "castigo" ser ele não beijar minha BOCA, quando ele fazia isso em cada parte do meu corpo.

Sentia o balcão frio precionando minhas costas, e a língua quente de Giacomo entre minhas pernas, era louco, prazeroso, intenso, era libertador, eu me sentia completa, me sentia feliz por sentir seu toque, até mesmo quando ele parou outra vez, estava perto de um orgasmo e ele parou, levantou e se encaixou entre minhas pernas, me penetrou de uma única vez, soltei seu nome alto, e Gio sussurrou meu nome, sua boca pousou em minha bochecha, senti sua língua deslizando por minha pele quando estava perto da minha orelha, ele a mordiscou.

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