Canalha.

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Meia hora depois, colocamos nossas malas no Honda dela e nos dirigimos para o apartamento dos meninos

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Meia hora depois, colocamos nossas malas no Honda dela e nos dirigimos para o apartamento dos meninos.

Eduarda mal respirava entre suas divagações enquanto dirigia.

Tocou a buzina quando diminuiu a velocidade e parou no estacionamento, na vaga de sempre.

Vetuche desceu apressado os degraus, pegou nossas malas e foi atrás de nós enquanto subíamos as escadas.

— A porta está aberta — disse ele, ofegante.

Eduarda empurrou a porta e a segurou aberta.

Vetuche resmungou quando largou nossa bagagem no chão.

— Nossa, baby! Sua mala pesa uns dez quilos a mais que a da Ana Flávia!

Eduarda e eu ficamos paralisadas quando uma mulher saiu do banheiro, abotoando a blusa.

— Oi—disse ela, surpresa.

Os olhos manchados de rímel nos examinaram antes de pousarem na nossa bagagem.

Eu a reconheci, era a morena de pernas longas que Gustavo tinha seguido do refeitório.

Eduarda lançou um olhar fulminante para Vetuche, que ergueu as mãos e disse:

— Ela está com o Gustavo!

Gustavo surgiu de cueca e bocejou.

Ele olhou para sua convidada e lhe deu um tapinha na bunda.

— Minhas amigas chegaram. É melhor você ir embora.

Ela sorriu e o abraçou, beijando-o no pescoço.

— Vou deixar o número do meu telefone na bancada da cozinha.

— Hum... não precisa — ele respondeu em tom casual.

— O quê? — ela perguntou, reclinando-se para olhar nos olhos dele.

— Toda vez é a mesma coisa! — Eduarda disse e olhou para a mulher.

— Como você pode ficar surpresa com isso? Ele é a droga do Gustavo Mioto! O cara é famoso exatamente por isso, e todas às vezes vocês ficam surpresas! — disse ela, voltando-se para Vetuche, que a abraçou fazendo um gesto para que ela se acalmasse.

A garota franziu os olhos para Gustavo, pegou a bolsa e saiu tempestivamente, batendo a porta com força.

Ele entrou na cozinha e abriu a geladeira, como se nada tivesse acontecido.

Eduarda balançou a cabeça e seguiu pelo corredor.

Vetuche foi atrás dela, fazendo um ângulo com o corpo para compensar o peso da mala dela enquanto seguia a namorada.

Eu me joguei na cadeira reclinável e suspirei, me perguntando se era maluca por concordar em vir.

Não tinha me tocado que o apartamento do Vetuche tinha alta rotatividade de periguetes sem noção.

Belo Desastre | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora