Luan Pereira.

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— Pode entrar — falei, ao ouvir alguém batendo à porta

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— Pode entrar — falei, ao ouvir alguém batendo à porta.

Gustavo ficou paralisado na entrada.

— Uau!

Sorri e olhei para o meu vestido, um tomara que caia curtinho que, admito, era a roupa mais ousada que eu já tinha usado.

O tecido do vestido era fino, preto e transparente, com um forro cor da pele.

Luan Pereira estaria na festa, e eu queria chamar atenção.

— Você está incrível — disse ele, quando coloquei os sapatos de salto alto.

Fiz um aceno com a cabeça, aprovando o visual dele também, camisa social branca e calça jeans.

— Você também está legal.

As mangas da camisa dele estavam dobradas até os cotovelos, deixando à mostra as tatuagens intricadas dos antebraços.

Quando ele colocou as mãos nos bolsos, notei que usava seu bracelete de couro preto predileto.

Eduarda e Vetuche esperavam por nós na sala de estar.

— O Luan vai ter um treco quando vir você — disse Eduarda, dando risadinhas enquanto Vetuche seguia na frente até o carro.

Gustavo abriu a porta e entrei no banco detrás do Charger do Vetuche.

Embora já tivéssemos nos sentado lá inúmeras vezes antes, de repente pareceu esquisito ficar ao lado dele.

Havia várias filas de carros na rua, alguns estavam estacionados até no gramado da frente.

A Casa estava a ponto de explodir com tantas pessoas, e ainda havia mais gente descendo a rua, vindo dos dormitórios.

Vetuche estacionou nos fundos da Casa, e Eduarda e eu seguimos os meninos.

Gustavo me trouxe um copo de plástico vermelho cheio de cerveja, e então se inclinou para sussurrar algo ao meu ouvido.

— Não aceite cerveja de ninguém além de mim e do Tuche. Não quero que ninguém coloque nada na sua bebida.

Revirei os olhos.

— Ninguém vai colocar nada na minha bebida, Gustavo.

— Só não beba nada que não venha de mim, tá? Você não está mais no Kansas, Flor.

— Já ouvi essa antes — falei em tom de sarcasmo, bebendo um gole da cerveja.

Uma hora havia se passado e nada de o Luan aparecer.

Eduarda e Vetuche dançavam ao som de uma música lenta na sala de estar quando Gustavo me cutucou a mão.

— Quer dançar?

Belo Desastre | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora