Las Vegas.

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Gustavo colocou as malas no chão e olhou em volta do quarto

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Gustavo colocou as malas no chão e olhou em volta do quarto.

— Isso aqui é legal, hein?

Olhei feio para ele, que ergueu uma sobrancelha.

— Que foi?

O zíper da minha mala fez barulho quando o puxei pelas bordas e balancei a cabeça.

Diferentes estratégias e o pouco tempo de que dispunha enchiam a minha cabeça.

— Não estamos de férias. Você nem devia estar aqui, Gustavo.

No momento seguinte, ele estava atrás de mim, cruzando os braços na minha cintura.

— Eu vou aonde você for.

Apoiei a cabeça no peito dele e suspirei.

— Tenho que descer lá. Você pode ficar aqui ou ir dar uma volta a gente se vê mais tarde, tá?

— Eu vou com você.

— Não quero você por lá, Gu.

Uma expressão de mágoa pesou sobre seu rosto e pus a mão em seu braço.

— Preciso me concentrar para ganhar catorze mil dólares em um fim de semana. Não gosto de quem vou me tornar enquanto estiver naquelas mesas, e não quero que você veja.

Ele tirou meu cabelo da frente dos olhos e beijou meu rosto.

— Tudo bem, Flor.

Gustavo acenou para Eduarda antes de sair do quarto, e ela se aproximou de mim com o mesmo vestido que tinha usado na festa de casais.

Eu estava com um vestido curto dourado e sapatos de salto alto, fazendo uma careta no espelho.

Eduarda puxou meus cabelos para trás e me entregou um tubo preto.

— Você precisa de mais umas cinco camadas de rímel, e eles vão jogar sua carteira de identidade no lixo se você não passar mais blush. Esqueceu como se joga isso?

Peguei o rímel da mão dela e fiquei mais uns dez minutos me maquiando.

Assim que terminei, meus olhos começaram a lacrimejar.

— Droga, Ana Flávia, não chora — falei, olhando para cima e dando batidinhas debaixo dos olhos com um lenço de papel.

— Você não precisa fazer isso. Você não deve nada pra ele.

Eduarda colocou as mãos nos meus ombros enquanto eu me olhava no espelho uma última vez.

— Ele deve dinheiro pro Benny, Duda. Se eu não fizer isso, eles vão matar o Rodrigo.

A expressão dela era de pena.

Eu a tinha visto me olhar daquele jeito as vezes antes, mas agora Eduarda estava desesperada.

Belo Desastre | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora