Presente.

506 70 62
                                    

Eu me joguei no sofá

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu me joguei no sofá.

Ele se sentou ao meu lado e puxou minhas pernas para o seu colo.

— O que você quer fazer hoje, Flor?

— Dormir. Ou descansar... ou dormir.

— Posso te dar seu presente antes?

Dei um empurrão no ombro dele.

— Fala sério! Você comprou um presente pra mim?

Sua boca se curvou em um sorriso nervoso.

— Não é uma pulseira de diamantes, mas acho que você vai gostar.

— Vou amar, mesmo sem ver o que é.

Ele tirou minhas pernas do colo dele e sumiu dentro do quarto de Vetuche.

Ergui uma sobrancelha quando o ouvi murmurando, e então ele surgiu com uma caixa, que colocou no chão, aos meus pés, agachando-se atrás dela.

— Anda logo, quero ver sua cara de surpresa — ele sorriu.

— Anda logo? — perguntei, levantando a tampa da caixa.

Meu queixo caiu quando um grande par de olhos negros se ergueu para mim.

— Um cachorrinho? — falei num gritinho agudo, enfiando a mão dentro da caixa.

Ergui o filhotinho peludo e escuro até perto do rosto e ele lambeu minha boca.

Gustavo tinha um sorriso iluminado no rosto, triunfante.

— Gostou?

— Se gostei? Amei! Você me deu um cachorrinho!

— É um cairn terrier. Precisei dirigir durante três horas para pegá-lo na quinta-feira depois da aula.

— Então, quando você disse que ia com o Vetuche levar o carro dele a oficina...

— Fomos pegar o seu presente — ele assentiu.

— Ele rebola — dei risada.

— Toda garota do Kansas precisa de um Totó — disse Gustavo, ajudando-me a pôr a bolinha minúscula e peluda no colo.

— Ele realmente tem cara de Totó e esse vai ser o nome dele.

Falei, franzindo o nariz para o cachorrinho, que não parava de se contorcer.

— Você pode deixá-lo aqui. Eu cuido dele quando você voltar para o Morgan.

Sua boca formou um meio sorriso.

— Assim posso ter certeza que você vai vir aqui quando seu mês acabar.

Pressionei os lábios.

— Eu viria de qualquer forma, Gu.

— Eu faria qualquer coisa por esse sorriso no seu rosto.

— Acho que você precisa de um cochilo, Totó. Sim, precisa sim — arrulhei para o cãozinho.

Gustavo assentiu, me puxou para o colo dele e se levantou.

— Então vem.

Ele me carregou até o quarto, puxou as cobertas e me colocou no colchão.

Esticando-se por cima de mim, fechou as cortinas e caiu no próprio travesseiro.

— Obrigada por ficar comigo na noite passada.

Falei, acariciando os pelos macios do Totó.

— Você não precisava dormir no chão do banheiro.

— A noite passada foi uma das melhores da minha vida.

Eu me virei para ver a expressão dele.

Quando vi que estava falando sério, lancei lhe um olhar dúbio.

— Dormir entre a privada e a banheira no chão frio com uma imbecil vomitando foi uma de suas melhores noites? Isso é triste, Gu.

— Não, te fazer companhia quando você estava mal e ter você dormindo no meu colo foi uma das minhas melhores noites. Não foi confortável, não dormi merda nenhuma, mas passei seu aniversário de dezenove anos com você. E você é bem meiga quando está bêbada.

— Tenho certeza que eu estava muito charmosa vomitando.

Ele me puxou para perto, dando uns tapinhas de leve no Totó, que estava aninhado no meu pescoço.

— Você é a única mulher que conheço que continua linda mesmo com a cabeça dentro da privada. Acho que isso diz algo sobre você.

— Obrigada, Gu. Não vou fazer você bancar minha babá de novo.

Ele se apoiou no travesseiro.

— Não tem problema. Ninguém segura seus cabelos para trás como eu.

Dei uma risadinha e fechei os olhos, me deixando afundar na escuridão.

---------------------------------------------------------------

Continua....☆

I. Espero que estejam gostando, não se esqueçam de votar e comentar muito.

II. O próximo capítulo....

III. Capítulo revisado, porém pode conter alguns erros.

--Beijos, 🦋

Belo Desastre | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora