Impaciente.

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Com a recusa de Eduarda em ajudar, Kara foi minha relutante assistente na escolha do vestido para o meu encontro com Luan

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Com a recusa de Eduarda em ajudar, Kara foi minha relutante assistente na escolha do vestido para o meu encontro com Luan.

Mas, assim que o vesti, eu o arranquei pela cabeça e enfiei uma calça jeans.

Depois de ficar remoendo meu plano falho a tarde inteira, não consegui me convencer a me arrumar toda.

Tendo em mente que o tempo estava fresquinho, coloquei um suéter de cashmere fino marfim por cima de uma regata marrom, peguei minha jaqueta e fiquei esperando perto da saída.

Quando o Porsche reluzente de Luan parou na frente do Morgan, saí rapidamente pela porta, antes que ele tivesse tempo de vir até mim.

- Eu estava indo buscar você - disse ele, decepcionado, enquanto segurava a porta do carro.

- Então eu fiz você economizar tempo - falei, me sentando e colocando o cinto de segurança.

Ele entrou no carro e se inclinou na minha direção, tocando meu rosto e me beijando com os lábios macios e aveludados.

- Uau - ele exclamou, soltando o ar. - Senti saudade da sua boca.

O hálito de Luan cheirava a menta, sua colônia tinha um aroma incrível, suas mãos eram quentes e macias, e ele estava fantástico de calça jeans e camisa social verde, mas eu não conseguia me desvencilhar da sensação de que faltava algo.

Aquele entusiasmo que eu sentia com ele no começo estava ausente, e, em silêncio, amaldiçoei Gustavo por ter tirado isso de mim.

Eu me forcei a sorrir.

- Vou levar isso como um elogio.

O apartamento dele era exatamente como eu tinha imaginado:

Impecável, com aparelhos eletrônicos caros em cada canto, e muito provavelmente decorado por sua mãe.

- E então, o que achou? - ele me perguntou abrindo um largo sorriso, como uma criança exibindo um brinquedo novo.

- É o máximo - assenti.

A expressão dele passou de divertida a sedutora e ele me puxou para os seus braços, beijando meu pescoço.

A tensão tomou conta de todos os músculos do meu corpo.

Eu queria estar em qualquer lugar, menos naquele apartamento.

Meu celular tocou, e apresentei-lhe um sorriso de desculpas antes de atender.

- Como está indo o encontro, Flor?

Virei as costas para Luan e sussurrei ao telefone.

- Que foi, Gustavo? - tentei colocar rispidez na voz, mas ela se suavizou com o alívio ao ouvir a dele.

- Quero ir jogar boliche amanhã. Preciso da minha parceira.

- Boliche? Você não podia ter me ligado mais tarde?

Belo Desastre | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora