Encontro.

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Quando abri os olhos, vi no relógio que eram três da tarde

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Quando abri os olhos, vi no relógio que eram três da tarde.

Peguei uma toalha e o roupão de banho e me arrastei até o banheiro.

Assim que fechei a cortina do boxe, a porta se abriu e se fechou.

Esperei que alguém falasse alguma coisa, mas o único som que ouvi foi o da tampa da privada batendo na porcelana.

— Gustavo?

— Não, sou eu — falou Eduarda.

— Você tem que vir até aqui para fazer xixi? Você tem o seu próprio banheiro.

—Faz meia hora que o Tuche está lá com diarreia. Não vou lá não.

— Que legal.

— Ouvi dizer que você tem um encontro hoje à noite. O Gustavo está irritadíssimo — disse ela animada.

— Às seis! Ele é tão fofo, Eduarda. Ele simplesmente... — parei de falar, soltando um suspiro.

Eu estava toda empolgada falando do Luan, mas não era a minha cara fazer esse tipo de coisa.

Continuei pensando em como ele tinha sido perfeito desde o momento em que nos conhecemos.

Ele era exatamente aquilo de que eu precisava: o oposto do Gustavo.

— Deixou você sem palavras? — ela me perguntou, dando uma risadinha.

Enfiei a cabeça para fora da cortina.

— Eu não queria voltar pra casa! Poderia ter ficado conversando com ele para sempre!

— Isso me soa promissor. Mas não é meio estranho o fato de você estar aqui?

Mergulhei a cabeça debaixo da água, enxaguando os cabelos.

— Expliquei a situação para ele.

Ouvi o barulho da descarga e a torneira se abrindo, o que fez com que a água ficasse fria por um instante.

Soltei um grito e a porta foi escancarada.

— Flor? — falou Gustavo.

Eduarda deu risada.

— Eu só dei descarga, Gu, calma!

— Ah. Está tudo bem com você, Beija-Flor?

— Estou ótima. Sai daqui!

A porta se fechou novamente e suspirei.

— É pedir demais que se tenha tranca nas portas?

Eduarda não respondeu.

— Duda?

— É realmente uma pena que vocês dois não tenham conseguido se entender. Você é a única garota que poderia ter... — ela soltou um suspiro.

Belo Desastre | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora