Tapa.

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— Sr

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— Sr. Mioto, o senhor poderia moderar até acabar a aula?

Disse o professor Chaney, em reação às minhas risadinhas enquanto Gustavo brincava com o nariz no meu pescoço.

Pigarreei, sentindo o rosto irradiar de vergonha.

— Acho que não, professor Chaney. O senhor já deu uma boa olhada na minha namorada? — disse Gustavo, olhando para mim.

Risadas ecoaram por toda a sala, e meu rosto pegou fogo.

O professor me olhou de relance com uma expressão meio divertida, meio esquisita, depois balançou a cabeça para Gustavo.

— Só faça o possível — disse.

A classe deu risada de novo, e me afundei no meu lugar.

Gustavo repousou o braço nas costas da minha cadeira e a aula continuou.

Depois de sermos dispensados, ele me acompanhou até minha próxima aula.

— Desculpa se te envergonhei. Não consegui me conter.

— Da próxima vez, tenta.

Luan passou por nós e, quando respondi a seu aceno de cabeça com um educado sorriso, seus olhos se iluminaram.

— Oi, Ana Flávia. Vejo você lá dentro.

Ele foi andando e entrou na sala.

Gustavo o fuzilou com o olhar por poucos, mas tensos instantes.

— Ei — puxei a mão dele até que olhasse para mim. — Esquece o Luan.

— Ele anda dizendo pros caras na Casa que você ainda liga pra ele.

— Isso não é verdade — falei, sem me incomodar.

— Eu sei disso, mas eles não sabem. Ele disse que está só esperando. Ele falou pro Brad que você só está aguardando o momento certo para me dar um pé na bunda, e que você liga pra ele pra dizer como está infeliz comigo. Ele está começando a me deixar de saco cheio.

— Ele tem uma imaginação e tanto.

Olhei de relance para Luan e, quando ele percebeu e sorriu, fulminei com o olhar.

— Você vai ficar brava se eu te fizer passar vergonha mais uma vez?

Dei de ombros, e Gustavo não perdeu tempo e me levou para dentro da sala.

Ele parou ao lado da minha carteira, colocando minha bolsa no chão.

Olhou para Luan e me puxou para si, com uma das mãos na minha nuca e a outra nas minhas costas, e então me beijou profundamente e com determinação.

Ele roçava os lábios nos meus da forma como fazia apenas quando estávamos a sós.

Não pude evitar e agarrei a camiseta dele com ambas as mãos.

Belo Desastre | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora