The Scholar Prince

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1945


O tão esperado Desenlace da Revelação chegou, mas, para a decepção de Tom, ele se assemelhava pouco às belas imaginações criadas em sua mente. Ele havia sonhado com aplausos e aclamações; o que recebeu foi descontentamento e silêncio.

Bruxos saíram correndo do caminho de Albus Dumbledore. A expressão do homem era sombria e ameaçadora, uma presença intimidadora apesar do design excêntrico de hoje, com leões orientais com grandes olhos arregalados. Foi o momento mais raivoso que Tom já viu seu professor. Dumbledore tinha sua varinha em punho, a ponta faiscando com um feitiço não lançado, e Tom estremeceu com as ondas palpáveis ​​de poder que ondulavam para fora, batendo em seus tímpanos como seu próprio batimento cardíaco.

Cavalgando a onda de magia como folhas em um tufão estavam as duas fênix, azul-branca e vermelho-dourada, que varriam a tigela do anfiteatro com a coordenação ágil de patinadores de inverno no Canal do Regente. Elas espiralavam alto e despencavam baixo, cada pássaro espelhando o outro em velocidade e graça. O pássaro vermelho trinava sua canção enquanto voava enquanto o pássaro branco permanecia em silêncio, vasculhando a altura arqueada da sala do tribunal em busca de inimigos em potencial. Mas os Dementadores tinham sido encurralados até o topo do teto pelos Patronos dos Aurores, e não havia inimigos para atacar, e lentamente, as espirais de busca dos pássaros se apertaram e a fênix vermelha cantou em decepção.

Com um último giro desanimado, a fênix branca desapareceu, mas a fênix vermelha inclinou a cabeça e mergulhou em direção a um rosto velho e familiar.

"Sai de cima de mim", Tom sibilou para a fênix de estimação de Dumbledore, dando de ombros para tirar aquelas garras afiadas de suas vestes. O pássaro caiu, coaxando irritado, e voou de volta para Dumbledore, que estendeu um braço como um poleiro de pouso.

"Devemos correr?", perguntou Nott, pressionando a varinha contra o rosto coberto pelo cachecol e reaplicando o Feitiço Adesivo.

"Ele não tem nada contra nós", Tom respondeu, observando como a multidão em movimento reagia à silenciosa demonstração de poder de Dumbledore, conversas gaguejando em silêncio mortal e bocas se fechando. "Temos uma semana antes de irmos embora para sempre. O que ele vai fazer, nos colocar em detenção? Tínhamos uma nota; ele não pode nos prender por sair contra as regras da escola. Tentar isso só vai fazer com que ele pareça mal, já que foi ele quem assinou."

Mesmo com o pássaro fora do ombro de Tom, Dumbledore reconheceu os dois instantaneamente. Tom e Nott usavam luvas Conjuradas, capas pretas com capuz e rostos escondidos, a única pele visível sendo uma faixa estreita entre as sobrancelhas e as maçãs do rosto. Mas os dois eram distintos porque receberam uma bolha respeitosa de espaço onde estavam no movimentado chão do tribunal, e até mesmo os Aurores pareciam hesitantes em se aproximar.

Mas não Dumbledore, é claro.

Tom não demonstrou nenhum sinal de remorso, embora, a julgar pelo humor do professor, Dumbledore não esperasse nenhum de Tom.

"Esse seu plano foi tolo desde o começo", disse Dumbledore, que pelo menos teve a graça de não gritar o nome de Tom na frente dos estadistas e estadistas da Grã-Bretanha Mágica. "Mas não há ninguém com quem eu esteja mais decepcionado do que eu mesmo."

"Eu salvei a vida de bons bruxos e bruxas hoje", retrucou Tom, olhando ao redor da sala e gesticulando com a mão para os aurores que colocavam o ex-ministro Hector Fawley em uma maca, um grupo de elfos domésticos trabalhadores preparando um caldeirão de chocolate quente e anciãos vestidos com cobertores segurando gaze embebida em cataplasma sobre a pele inflamada.

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