Capítulo 53

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"Eu também não quero parar," ela respondeu. "Mas mais do que isso, eu quero que você tenha o controle do seu corpo. Não vai ser difícil, se você se lembrar do que eu te ensinei. Respire. Esteja presente." "Tudo bem." Já me sentia frustrada, mas isso obviamente era algo que  excitava. Eu tentaria entrar no jogo. 

Respirei fundo e concentrei-me. Percebi que ao concentrar-me, eu poderia mesmo controlar minhas reações mais do que eu sabia. Eu poderia não entender por que ela queria fazer isso, mas era interessante saber que eu conseguia. Comecei a relaxar. Foi então que ela deslizou a mão para baixo. Estremeci enquanto ela acariciava-me com seus dedos. "Então acho que eu já posso agora?" questionei, tremendo.

 "Não," ela respondeu sorridente. Mas eu podia ver que ela estava começando a perder sua perfeita compostura. "Não até eu dizer que você pode." "Não é justo!" Sentia-me como se estivesse a alguns segundos de perder o controle. "Eu nunca disse que ia facilitar as coisas pra você." Lancei-o um olhar penetrante, mas não conseguia deixar meus olhos abertos por muito tempo. Era como se ela soubesse exatamente como me tocar. Eu não sabia quanto tempo eu aguentaria isso. 

"Eu não entendo por que você está fazendo isso," falei, ofegante. "Por que não?" Suor estava começando a escorrer pelas laterais de seu rosto. Notei um músculo em sua mandíbula contorcendo-se, e percebi que ela estava, na verdade, atrasando seu próprio prazer para poder atrasar o meu. Era como se estivesse dando um tiro no próprio pé. Que raios ela iria conseguir com isso? "Por favor, por favor,"

 ouvi-me dizer. "Por favor, Sra. Jauregui, por favor..." "Isso," vagamente a escutei rosnar. "Implore." "Por favor...por favor...Sra. jauregui, por favor..." "Agora sim," ela disse, depois de parecer ter passado uns mil anos. "Agora você já pode. Vai. Goza pra mim." Ouvi alguém gritando roucamente, e percebi depois que era eu mesma. Parecia que o prazer havia me lançado como um furacão, e quando aterrissei novamente ao chão, parecia que eu tinha voado uns cem quilômetros. 

Estava esgotada e ofegante e lauren tremia sobre mim, e percebi que ela também devia ter terminado. Ela saiu de cima de mim, igualmente sem fôlego, desmoronando ao meu lado no colchão. Cada terminação nervosa do meu corpo estava tremendo com o restante dos orgasmos múltiplos. Nunca nem uma vez em minha vida inteira – eu havia me sentido assim. Tudo bem, então talvez agora eu tenha entendido o que ela conseguiu com tudo isso. "Obrigado por... me satisfazer," ela disse, após alguns momentos de silêncio. Rolei para o meu lado da cama e olhei para ela. 

"Foi tudo só pra isso?" Ela continuou olhando para o teto. "O que você quer dizer?" "Quero dizer, não foi só um desejo repentino, foi?" Ela pareceu ligeiramente desconfortável com meu questionamento, mas acabou respondendo. "Não. Por que, isso te incomoda?" "De jeito nenhum," falei. "É óbvio que não." Ela sorriu. "Às vezes as pessoas não... gostam do que elas realmente gostam," ela disse. "Se é que isso faz algum sentido." "Faz sim." Dormi muito mais facilmente aquela noite, enrolada no abraço de lauren. 

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