Lauren estava parada na porta, apoiada no batente, seus dedos batucando em staccato na madeira suavemente pintada. Ela estava sorrindo, friamente. "Pensei que eu tinha dito pra você me esperar." "Eu estou esperando," falei, inocentemente. Olhei para ela, colocando o livro no colchão. "Eu fiquei entediada. Isso é crime?"
Ela veio andando rapidamente, parando a pouca distância e olhando para mim. Podia jurar que seu olho piscou como num tique nervoso. "Quando eu mandar você esperar por mim," ela disse, com a voz baixa e perigosa, "você tem que esperar por mim. Não tem que ler. Não tem que mexer no telefone. Não tem que pensar. Você tem apenas que esperar. É só o que você tem permissão pra fazer." Minha garganta fechou-se. Ela estava certa – eu não tinha ideia do que havia desencadeado.
Esse era um lado dela que eu nunca havia visto antes. Era uma versão estranha e íntima de sua personalidade proibida do trabalho, mais como eu imaginava que ela seria em particular. E, aparentemente, eu estava certa. Só não sabia o quanto estava certa, até agora. Eu pretendia continuar com a atitude desafiadora por mais um tempinho, mas as palavras ficaram presas em minha garganta. "Eu...
eu sinto muito," falei. "Eu não sabia." "Bom, você deveria saber." Ela foi até o armário e começou a vasculhar a prateleira de cintos. Senti-me ficando completamente pálida. Ela faria mesmo o que eu estava pensando? Levar algumas palmadinhas era uma coisa, mas não sei se estava preparada para apanhar de cinto. Então, senti algo dentro de mim – algo que me impediu de reclamar.
Uma voz baixinha, mas muito clara. Eu confiava nela. Ela voltou com um cinto enrolado na mão. Eu estava com medo, mas ao mesmo tempo, não estava. "O que você acha?" ela perguntou. "É isso que você merece?" Engoli em seco. "Não." Respondi, muito calmamente. Ela sorriu. "Talvez não," disse, olhando para o couro em sua mão. Ela soltou-o um pouco, deixando-o escorregar até o chão.
"Talvez isso seja mais apropriado," ela disse, pegando o livro. "Ainda bem que eu não escolhi um de capa dura," rebati, sem conseguir conter-me. Ela me pegou pelo braço, virando-me de barriga para baixo. Gritei. "Você tem uma língua afiada," ela disse. "Você devia controlar isso um pouco melhor." Ela bateu-me com o livro. Forte. Não ardeu tanto quanto eu pensei, principalmente sobre meu jeans, mas o movimento era poderoso.
Gemi com o rosto no travesseiro, sentindo um pouco de dor e um pouco de prazer. Ela estava implacável, mas ao mesmo tempo, eu consegui perceber que ela prestava atenção em mim. Verificando as reações do meu corpo. Ela não iria bater-me mais do que eu podia aguentar. Bem quando eu estava começando a ficar entorpecida, ouvi jogar o livro de lado. "Vira," ela disse. Eu virei-me.
Seu sorriso estava mais gentil agora e ela inclinou-se para beijar-me. "Isso tudo é só um jogo bobo," ela sussurrou. "Você sabe disso, né?" Fiz que sim. "Se você me disser pra parar, eu paro," ela disse. "Acaba. Sem perguntas, sem hesitações."
"Eu sei." Respirei fundo. "Eu confio em você." "Que bom," ela disse. Seu rosto mudou. "Agora, tira a roupa." Ela levantou-se, saindo de perto da cama para me olhar. Olhei nos olhos dela e tirei a camiseta.
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casamento de conveniência
Fanfiction(Casei com uma bilionária) adaptação = camren vai ser (gp)