𝒮𝑒𝑔𝑟𝑒𝑑𝑜𝑠 𝒪𝑐𝑢𝑙𝑡𝑜𝑠 - 𝑏𝑎𝑘 (𝒢𝑎𝑏𝑟𝑖𝑎𝑛𝑎)

Capítulo 54 - Natal em família

Ao abrir a porta, era o John sozinho. E o Gabriel o esperava sentado numa cadeira acolchoada próximo da janela.

(Diálogo em inglês)

Bak: demorou, né?

John: que susto! - colocava a mão no peito. — como entrou aqui? O que está fazendo aqui?

Bak: O marco estava te procurando, te ligou e você não respondia. Fiquei preocupado e vim onde só eu conhecia... E acredite ou não, entendo serial killer ser tão esperto aqui nos estados unidos, que segurança lixo a de vocês, vai ele fazer isso no Brasil.

Pov: três Pitbull, vizinho fofoqueiro, 1 pinscher, uma mãe que xinga por 10 cariocas e por aí vai

John: está com saudades de lá? - ria.

Bak: depende. Enfim, como você está?

John: tô bem.

Bak: porque sumiu? O marco queria te falar da corrida que apostou com a Antonella. O Kai vai correr. Ele queria que você estivesse junto.

John: eu perdi meu celular numa festa que fui em Los Angeles. Fiquei incomunicável.

Bak: tudo bem, só ficamos preocupado... Até porque está tudo uma guerra depois de tudo que aconteceu no Brasil. Mas que bom que está bem, e como está tudo? Voltei e não nos vimos.

John: tá tudo bem... Tudo normal. - cumprimentava apertando sua mão. — quer tomar alguma coisa?

Bak: uma água, tá ótimo!

Ele abre a geladeira, pega uma garrafa de vidro e enche um copo pra ele e outro pro Gabriel. Só que ao se virar, o bak reparou no celular em seu bolso.

Após, ele volta pra sala, o Bak segura o copo enquanto o John sentava no sofá à frente dele.

O Gabriel esfregou seus lábios levemente um no outro, o sentindo molhados, e levou o copo até a mesa de centro.

Enquanto conversavam...

Bak: me conta uma coisa...

John: o que?

Bak: o que você queria de mim que precisou ser tão falso assim?

Pov: assim? Na lata?

John: não tô te entendendo, Gabriel... Do que você tá falando?

Bak: tu acha que eu não sei que você se vendeu pra Antonella? Que colocou em risco a vida do bebê que a Diana tá esperando? Você sabe onde se meteu, John?

John: ótimo! - terminava de beber a água. — Gabriel, você tem moral pra falar do que? Voce não conviveu aqui.

Bak: não convivi? Eu assumi o maior trabalho que o marco deu, se não fosse a Maria Cláudia, eu teria feito tudo sozinho. A polícia ficou atrás de mim, eu quase fui preso, tive que sair do meu país por conta do trabalho. E eu tô reclamando? O que você viveu, John? Você não fez nada! Você queria o que? Ser eu? Fazer tudo? Porque eu não me incomodaria de ser igual você, um faz nada e ganhar dinheiro em cima disso.

John: por isso que você mereceu tudo que aconteceu, porque você sempre foi soberbo. Para de inventar coisas, Gabriel... Você sempre teve tudo de mão beijada, sempre foi o favorito do marco, e ainda era rebelde quando chegou, fez um monte de merda no Brasil e ele acobertou, e nós que estávamos aqui em contato direto com os estadunidenses.

Bak: eu sempre fui soberbo e tive tudo de mão beijada? - ria. — bem menos, John. Eu conheci o marco e era um adolescente ainda, você queria que eu fosse maduro? Me poupe. E se eu fiz merda lá no Brasil, foi porque o bonitinho aqui não sustentou a onda aqui, e eles foram pra lá. E eu não tive tudo de mão beijada não. Se eu sou bom no que eu faço, ótimo pra mim. Agora não venha colocar a culpa da sua inveja, da sua maldade e falsidade em cima de mim não. Porque quando eu cheguei e o marco mandou eu ir naquela corrida de Los Angeles com você, tu ganhou milhões, eu comemorei com você como se te conhecesse por anos, igual um imbecil. Te apoiava, e eu não era nada ainda, nada! Só que você não deve ter gostado quando um brilhou mais que você, né? Não soube ver que tinha espaço para mais.