65. Jantar

38 10 39
                                    

Andrew Pov.
Continuação.


Ouço a campainha tocar e corro para abrir a porta. É inacreditável como todas às vezes que a vejo mesmo depois de todos esses anos, ainda sinto um frio na barriga, um sorriso instantâneo toma conta de mim e aquela sensação de leveza que só uma pessoa apaixonada consegue sentir quando vê a pessoa que você gosta.

-Oi.

Eu digo e puxo ela pela mão imediatamente e dou um selinho demorado e um beijo no pescoço.

-Oi. Que recepção.

Ela fala e sorri.

-Saudade, sabe.

-Sei.

-Com fome?

-Um pouco.

-Vem. Estou terminando de cozinhar.

Nós andamos até a cozinha.

-Você disse que ia me esperar para cozinharmos juntos.

-Hum... Você na cozinha? Tem certeza?

-Ei... Sou ótima na cozinha agora, pergunte para Estrela.

-Eu sei, estou brincando com você. Senta aí e toma um vinho. É um prazer cozinhar para você. Eu amo isso.

-Se você diz, tudo bem, vou me aproveitar de você.

-Você pode.

-Só eu?

-Como assim?

-Só eu posso me aproveitar de você?

Eu sirvo o vinho e ela não tira os olhos de mim.

-Bom...

Eu sirvo o vinho e ela pega a taça.

-Demorou muito para responder.

Ela diz séria e eu fico tentando entender se ela está brincando ou não.

-Eu estou um pouco confuso.

-Deixa pra lá, o que você está aprontando na cozinha hoje?

-Raviole de abóbora com gorgonzola, você gosta não é? Por favor diga que sim.

Ela ri e dá um gole no vinho. Ela mexe no cabelo e joga para o lado. Posso jurar que Meredith parece ficar mais linda a cada dia.

-Hum...

-Ei, sério...

-Eu gosto sim, seu bobo. Você já cozinhou para mim quando namorávamos.

-Ufa, que bom.

-Eu amo todas as comidas italianas. Definitivamente é uma das minhas culinárias preferidas.

-Só a culinária?

-Como?

-Você só ama a culinária italiana? E os italianos não entram nesse pacote?

Eu brinco com ela e brindamos nossas taças de vinho.

-É, tem alguns que entram no pacote.

-Alguns?

Eu coloco a mão no peito e finjo cara de dor. Ela ri e faz que não com a cabeça.

-Tem um em específico que mexe um pouco demais comigo, mas ele é tão convencido que prefiro que ele não saiba.

-Nossa, ele deve ser bom.

Eu viro de costas e vou até a bancada continuar a cozinhar o ravioli.

-Ele é ótimo.

Ela vem até mim, me abraça por trás e fica na ponta dos pés para beijar meu pescoço. Eu viro de frente para ela e beijo seus lábios lentamente por uns segundos. Ela aperta minha bunda com as duas mãos e eu deixo vários selinhos demorados nela.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Entre livros Onde histórias criam vida. Descubra agora