Capítulo 326: Padre demente.

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As leis da vida sempre foram uma chave para todos os sistemas de cultivo.

Elas estavam por toda a parte e eram o Eixo da evolução de um humano mortal para algo superior, por isso, todos os magos independentes, seja um mago negro ou um mago elemental precisava entender as leis da vida para suplementar sua transformação.

Sem entender como moldar a luz da vida não a uma evolução permanente.

Houve uma época em que os magos antigos da universidade de magia negra, classificavam o corpo humano como algo perfeito, como a luz da vida produzida vista como uma fonte finita e frágil.

Mas eles estavam longe da verdade.

Como Zaatar tinha antecessores que seguiam métodos mais baseados em achismo do que fatos, ele precisou modificar toda a estrutura da universidade de magia negra e para a pesquisa da luz da vida e modificação corporal, ele classificou os mortais em três tipos.

Normal, Mutação, e Malformado.

A mutação se referia a diferenças em estruturas que tem baixa incidência, essas diferenças tinham pouco efeito na aparência e função e da mesma forma a malformação se referia a diferenças em estruturas que tem baixa frequência, no entanto eles tinham um impacto severo na aparência ou função.

Algumas mutações e malformações possuíam significância clinica primordial, pois era através delas que o mago poderia ver através das leis da vida em estado passivo estudando seu fluxo de luz vital.

Era através desse método de exploração continua e busca por espécimes e comparações de padrões, que ele reconstruiu a universidade de magia negra na torre dos magos negros, criando uma geração de açougueiros que caçava seres vivos com mutação ou malformação para alimentar seus estudos e pesquisas.

Ou seres vivos normais como cobaias.

O ato de nascer pode ser milagroso, mas era um ato passivo do uso das leis da vida e mesmo como um mestre necromante, zaatar não tinha a capacidade de interferir nesse processo, mesmo em sua segunda vida ele era uma forma de vida criado por leis passivas no universo.

Zaatar teorizava que uma vez que ele conseguisse renascer em um corpo usando manipulação ativa das leis da vida, seu nascimento seria naturalmente superior.

Era impossível sequer especificar que tipo de existência ele se tornaria se algum dia fosse capaz de realizar isso, já que não só sua origem superior como sua própria carne e osso teria um valor superior no universo.

Mas isso era apenas um sonho muito distante.

Mas ao mesmo tempo, um objetivo.

O corpo humano era de fato requintado e maravilhoso, mas não era perfeito, em vez disso, tinha muitos de feitos, algumas estruturas de órgãos não eram mais naturais de usar do que outras espécies.

Por exemplo o pulmão.

O pulmão humano era um órgão de mão dupla, o ar entrava e saia pelo mesmo caminho e tambem faz o trabalho de trocar e armazenar gás, isso faz com que o ar recém entrado fosse diluído pelo ar hipóxico residual nos pulmões, o que era extremamente ineficiente.

A parede de bolha ainda era muito frágil, propensa a enfisema.

Mas os pulmões dos pássaros eram diferentes, eles tinham uma bolsa de ar frontal, pulmão e uma bolsa de ar traseira, cada uma dessas três partes tendo uma divisão clara de trabalho, os pulmões eram responsáveis apenas por deixar o ar passar, dessa forma, o ar fresco podia continuar a entrar e sair dos pulmões a uma velocidade constante.

O ar oxigenado passaria pelos pulmões com uma única respiração, maximizando a eficiência, essa era a chamada respiração dupla dos pássaros.

Como resultado os pássaros podiam voar por mais tempo e alcançar altitudes mais elevadas que os humanos.

Sangue Negro Vol:2 Parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora