Sangue Negro Vol:2 Parte 2.

Capítulo 208: Batalha entre arquimagos.

Zaatar não encontrou mais inimigos visíveis depois de chegar a sexta classificação.

Ele seguiu até o terceiro andar onde encontrou uma porta, era a única porta no terceiro andar, ela estava fechada, mas não trancada.

Zaatar gentilmente empurrou a porta enquanto permanecia alerta, esperando o ataque que poderia chegar a qualquer momento.

Dentro do quarto havia uma cama enorme com três metros de comprimento.

E na beirada da parede havia um armário e um conjunto de mesa e cadeiras enquanto todos os tipos de fios estavam enrolados por toda a parede.

Zaatar caminhou rapidamente até a mesa e abriu a gaveta, havia três ao todo e dentro dela vários tecidos foram vistos enrolados, tecidos que se desintegraram no momento em que ele tocou.

"Hm..."- Zaatar pode sentir um conjunto de regras atuando para isso, era muito sutil, mas ainda produziu uma leve flutuação na mana circundante.

Depois de não encontrar nada dentro do quarto, zaatar se virou e saiu, estranhamente, assim que saiu da porta ele havia parado no primeiro andar.

Zaaar não insistiu em andar, agora que ele confirmou que era um selo, andar às cegas assim pode ser um problema e tanto.

Ele se sentou em frente a pintura da mulher com escuridão, deixando sua foice deitada em suas pernas.

Sons de passos vieram dos andares de cima, mas ele não se moveu, enquanto as vezes sussurros e silhuetas surgiam na lateral da sua visão, mas ele continuou imóvel.

Com os olhos fechados em concentração ele ainda se concentrou no suave fluxo de Lei que pode sentir anteriormente, ele usou esse leve fluxo como localizador para expandir seus sentidos espirituais.

O mundo até agora era seco e estéril para mana, fazendo ele pensar que esta mulher era um cavaleiro puro.

Mas não, ela era como ele.

-Não é à toa que sua família insistiu tanto para você ficar, bruxo de primeira geração- ele falou em voz baixa.

A interferência começou a ficar mais forte, trazendo uma sensação de dor como se todo seu corpo começasse a ser costurado, estava tentando puxa-lo de volta com todas suas forças.

A medida que a consciência espiritual de zaatar se expandia o mundo inteiro a sua volta começou a mudar, as paredes tonaram-se incontáveis fios de ceda, assim como o telhado, as escadas, tudo, inclusive a pintura diante dos seus olhos.

Toda a mansão começou a se desfazer rapidamente.

Como uma vela derretendo ou tinta girando, tudo diante dos seus olhos se tornou um emaranhado caótico de linhas e elas começaram a girar e girar.

Ao mesmo tempo no centro da dimensão.

Um enorme guarda-chuva girava lentamente no céu, seu esqueleto dourado brilhava refletindo incontáveis paisagens costuradas em seu corpo de tecido.

O tecido brilhava levemente em tons dourados e prateados, sendo emanados do sol e a lua impressos em sua superfície.

Ganchos de ouro podiam ser vistos na superfície do esqueleto onde fitas vermelhas com incontáveis runas impressas em sua superfície podiam ser vistas girando lentamente, acompanhando o guarda-chuva.

No centro deste domínio, ao lado do guarda-chuva uma jovem mulher com belas feições ocidentais usava duas agulhas para tecer um vestido negro, sua expressão era calma ao tecer, intoxicada de prazer por exercer sua profissão.

Incontáveis fios de ceda giravam ao seu redor, mas eram incapazes de chamar sua atenção, nesse ambiente pacifico e silencioso ela trabalhava sem fazer o mínimo ruído.