Capítulo 201: O Vampiro 2.

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A escuridão da noite caiu sobre o campo de batalha.

A lua havia se elevado bem alto no céu escuro, embora sua face raramente fosse vista através das nuvens densas e da neblina.

Na fronteira das cidades uma legião de guerreiros marcados erguiam seus escudos e estocavam com suas lanças, perfurando os corpos de incontáveis bestas magicas.

Na retaguarda Magos usando mantos negros cantavam seus feitiços, lançando venenos, lanças de ossos e reanimando os caídos em mortos vivos para lutar novamente.

No céu naves de guerra forneciam apoio tático, em seu interior incontáveis mestres de runas entoavam seus feitiços e manipulavam o campo de batalha com varias formações magicas, aumentando a Resistencia dos aliados, criando escudos de energia e enfraquecendo seus inimigos.

Essas naves de guerra forneciam barreiras de proteção solidas e firmes que neutralizavam o bombardeio elemental que vinha das nuvens a distância, esses feitiços de decimo anel não paravam de cair e a única proteção que eles tinham era o sistema defensivo dessas embarcações.

Do céu cúpulas de energia protegiam as tropas terrestres produzindo ondulações a cada bombardeio vindo dos Arquimagos mercenários acima.

Os magos de classe baixa da torre dos magos negros não podiam fazer nada além de suportar neste momento, sabendo que seus arquimagos em menor número estavam fazendo o possível para lidar com os inimigos, confiando em seus fundos e cristais mágicos eles alimentaram essas embarcações para resistir ao maior tempo possível.

Mas claramente isso não podia ser mantido por muito tempo, alguns navios de guerra já mostravam sinais de falhas devido ao estresse continuo e eram substituídos por outros navios que alimentavam as barreiras.

Se não fosse por essas embarcações a batalha já teria acabado a muito tempo e eles já teriam sido invadidos.

Enfrentando a infantaria era possível ver incontáveis feras, todas convocadas por pergaminhos e portais, elas surgiram e massa, e iam desde demônios inferiores a espíritos elementais selvagens, alguns eram até criaturas mutantes feitas em laboratório.

Essas criaturas fluíam como uma maré sem fim servindo de forragem para os magos Elementais que voavam e se mantinham na retaguarda entre as nuvens, entoando seus feitiços com paciência e lançando uma série de feitiços poderosos.

Meteoros caiam das nuvens.

Redemoinhos se formavam no céu.

Pilares de fogo eclodiam do solo.

Cada um desses feitiços era um feitiço de decimo anel capaz de dizimar milhares.

No campo de batalha, Misaki mantinha uma expressão séria, a presença dos necromantes foi realmente reconfortante em uma batalha defensiva, ela já havia gastado sua mana mais de duas vezes até agora, mas conseguiu sobreviver devido ao sacrifício de vários zumbis.

Segurando duas adagas ela esperava sua anomalia se recuperando em seu ombro, o caracol tinha um olhar zangado em seu rosto, irritado já que não conseguiu eliminar um grupo de demônios com seu campo de força toxico.

Sob seus pés, cadáveres de magos, Guerreiros marcados e Cavaleiros da ordem de vigilantes se misturavam com os cadáveres de bestas magicas, seus movimentos eram rápidos enquanto ela tecia entre um grupo de bestas inimigas.

Essas criaturas minúsculas tinham as pernas de um bode e um corpo de criança, uivando enquanto seus cabelos de fogo ardiam e eles usavam seus chicotes para matar seus inimigos, esses pequenos demônios eram de classe mais baixa, mas já eram demônios de nivel:4.

Sangue Negro Vol:2 Parte 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora