Sangue Negro Vol:2 Parte 2.

Capítulo 251: Metodo Lenis.

Liriak como um arcanista pode sentir que havia impurezas no ar.

Mesmo um arquimago não notaria essa mudança dentro dessa mansão, mas ele era diferente, embora ele fosse apenas um mago de nivel:5 na superfície, seu corpo real em seu limite superior já havia superado um arcanista.

Ele possuía sentidos extremamente aguçados quando se trata de mudanças de energia.

Ele podia sentir uma textura pútrida e Granulada.

"Uma armadilha, estão tentando pesca-lo? Ele vai cair?"- Liriak pensou consigo mesmo.

Não seria bom perder seu Genro agora.

O garoto era competente, até agora ele não o desagradou.

Eles seriam família.

"Vou resolver isso com minha identidade falsa, vamos ver como ele vai me agradecer"- Ele sorriu pensando na expressão que aquele cara inexpressivo faria.

Liriak caminhou pela mansão seus sentidos focados em seus companheiros e no ambiente a sua volta.

Logo ele se aproximou de uma porta familiar.

Dois rostos humanos foram desenhados na porta de madeira com alguma tinta amarela, um terceiro olho podia ser visto na testa desses rostos, cujo as expressões eram sorridentes e falsas.

*TOC TOC TOC* -Ele bateu uma vez.

*TOC TOC TOC*- E o barulho ecoou de volta.

-Quem é?- A voz suave veio de um velho ao seu lado.

Surpreso, Liriak olhou na direção da voz, ele viu um velho enrugado vestido de preto sair de um beco ao lado dele.

-Você trabalha aqui?- Liriak perguntou.

-Sim, esse velho esta aqui para guardar os portões deles- Ele ficou visivelmente chateado.

-Você não precisa perder tempo aqui, ninguem saiu nem entrou na mansão por alguns dias, algo aconteceu lá dentro a algum tempo e muitas pessoas nunca mais voltaram depois que entraram, não há uma única empregada ou guardas lá agora-

-É assim?- Liriak franziu a testa e olhou ao redor cuidadosamente, especialmente para o chão.

Ele notou que havia algumas outras pegadas e após uma inspeção mais cuidadosa, percebeu que havia apenas um conjunto que foi para a mesma direção que a dele.

Todos os outros lugares estavam com marcas do pequeno kuman ou de Yan, cobertos por uma espeça camada de poeira amarela.

"Essa poeira amarela..."- Liriak tinha suas duvidas, ele olhou para o velho, que estava acenando com um grande leque na lateral.

-Não olhe para mim, eu não sei de nada, depois que essas pessoas entraram, não havia nem guardas ou servos tirando esterco, eu tambem fiquei confuso, essa casa é tão grande que deveria ter demorado mais para eles se mudarem-

-Tudo bem, obrigado pelo seu aviso- Liriak assentiu.

Ele observou o velho sair gradualmente do beco, o tempo todo acenando com seu leque, logo ele caminhou até um vendedor de pães de carne do outro lado da rua.

Liriak voltou sua atenção para o portão.

Realmente, para os sentidos comuns não parecia ter nada de errado lá dentro, já que não havia resposta por tanto tempo, ele estendeu a mão e tocou a fechadura e usou sua mana.

*RACHADURA!- A fechadura virou cinzas.

O portão se abriu silenciosamente e um cheiro frio e úmido o recebeu.