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— Tínhamos uma reunião marcada. — O lembrei, encarando o corpo de Matteo no chão. Um sentimento de frustração me invadiu. — Me diga que ele ainda está vivo, tenho uns assuntos para acertar com ele.

— Não tínhamos. — Ele afirmou, encarando o Theo. — Como deixou eles entrarem? — Questionou sério. Theo deu de ombro com a boca cheia de pipoca.

— Já estamos aqui, não custa nada, temos logo essa reunião. — Falei, não expressando qualquer emoção sobre essa reunião.

Preciso ter a outra parte da profecia. Não tenho dúvidas de que está com ele. Ele assentiu, caminhando em direção a um corredor. Logo atrás foi o Theo, antes de eu e Augusto os seguirmos, tivemos uma breve troca de olhares.

Ao entrar no escritório de Sebastian, há uma grande mudança de ar, ou melhor, de aura. Seu escritório é escuro, no lado esquerdo tem um armário com algumas armas de tortura e no lado direito um pequeno bar com várias bebidas.

Ele sentou atrás da mesa, na sua enorme cadeira de couro preto. Imitei a sua ação junto de Augusto.

— Quero um anjo. — Sebastian foi direto, se acomodando na sua cadeira. — Se for ajudar, prometo que a morte dele será breve.

— Está doido, Sebastian? — Augusto questionou, indignado com a sua ousadia. — Estamos em paz há séculos e você quer quebrar essa paz!

— Não iremos quebrar essa paz, se descobrirem que ele é um anjo rebelde. — Sebastian explicou calmo, com os cantos da boca se curvando. — Esse merda de anjo está se intrometendo no assunto que não lhe diz.

— Que assunto é esse? — Perguntei com uma sobrancelha erguida. Antes que ele pudesse dizer algo, continue. — É a sua famosa humana? Que me lembre, anjo não é considerado um rebelde por ter contato com humano.

— Não me interessa. — Disse rude. — Esse anjo não deveria ter cruzado o meu caminho. Já dei o aviso para ele não se intrometer, mas parece que ele não teme a morte. — Ele bufou, descansando o queixo sobre a palma da mão.

— Desde quando você se incomoda com o anjo mexendo com uma humana? — Augusto perguntou com seus olhos brilhando. Um sorriso de deboche surgiu em seus lábios.

— Demônio não se apaixona. — Sebastian rebateu, revirando os olhos. — Já que isso não chega a lugar nenhum, eu mesmo vou resolver esse problema do meu jeito.

Ele se colocou de pé, pronto para sair. Soltei um suspiro, vendo ele passar por mim.

— Não queremos uma guerra. — Murmurei, ouvindo o barulho dos seus passos parar. Pelo menos eu não quero uma agora. Acabei de encontrar a minha esposa, ainda tenho que fazê-la se apaixonar por mim.

— Não, não, não. — Augusto repetiu várias vezes, sabendo no que iremos nos meter.

— Podemos evitar uma guerra, mas eu quero algo em troca. — Levantei-me devagar. — Quero a outra metade da profecia. — Me virei para encontrar os seus olhos escuros.

— Profecia? — Ele indagou, parecendo segurar uma risada. — H/n, isso é vida real, não um conto de fadas.

— Sei que está com você. — Acusei, fechando o meu semblante. — Me entregue, eu deixo você matar esse anjo.

Ele tombou a cabeça por um lado, com uma sobrancelha erguida. O silêncio reinou durante alguns segundos, até seus olhos irem para Augusto. Captando a sua mensagem, fiz um sinal para Augusto sair.

— Desde quando eu sou excluído disso? — Resmungou antes de fechar a porta.

Ele caminhou em silêncio para o pequeno bar. Fez um sinal para eu me aproximar. Quando sentei no banco do pequeno bar, ele entregou um copo com bebida.

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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IMAGINES : ND E SN ( Não Revisado )Onde histórias criam vida. Descubra agora