Próximo cap teremos... HOT!
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Mais tarde, perto da hora do jantar, Dulce terminava de se vestir no quarto com a ajuda de duas criadas quando Christopher entrou.
- Podem ir. - Ele ordenou, e as criadas saíram do quarto quase correndo.
- Já chegou? Achei que não viria jantar. - Dulce comentou.
- Você bem que gostaria disso, não?
Ela não respondeu, limitando-se a continuar ajeitando seu vestido.
- Dulce Maria, pode me dizer o que significa aquilo no andar de baixo?
- O quê? - Ela o olhou com ar inocente.
Christopher cerrou os punhos, soltando o ar.
- Vou lhe mostrar o quê! - Ele a pegou pelos braços, arrastando-a até a porta.
- Uckermann, está machucando!
Ele não respondeu; levou Dulce até o andar de baixo, na sala de estar.
- O que é isso, Dulce? - Ele disse com a voz grossa, empurrando a ruiva para frente da lareira acesa, onde Clark se espreguiçava deitado numa pequena almofada, esquentando-se na frente do fogo.
- Acho que você não é tão tolo ao ponto de não saber o que é isso. - Dulce respondeu meio fria.
Christopher apertou os olhos, indo para cima dela e agarrando-a pelos ombros.
- Não brinque. Eu não disse hoje cedo que não queria este animal aqui dentro.
- Christopher, se ele for para a rua vai morrer. - Ela gritou, soltando-se dele. - Não vou deixar que você faça isso! Vou cuidar de Clark até que ele fique mais forte e se recupere.
- Clark? - Chris franziu as sobrancelhas.
- É o nome do gato. - Dulce disse, pegando o animal no colo.
- Cristo, já deu até nome? - Christopher pareceu incrédulo e sorriu com deboche.
- Christopher, por favor. - Dulce implorou. - Ele não vai causar dano, e será por um tempo apenas. Até que ele se recupere. É um filhote inofensivo!
Ele observou Dulce por alguns segundos, de olhos apertados.
- Muito bem. - Sentenciou. Dulce sorriu de orelha-à-orelha. - Fique com o maldito gato. Mas somente por um tempo. E ao MENOR trabalho que ele der, ou se causar algum problema, eu o coloco na rua. Entendido?
- Ok. - Dulce concordou. - Mas ele não vai causar nenhum problema, e eu vou cuidar para que ele fique quietinho. Obrigada, Christopher. - Ela deu um leve sorriso.
- Ótimo, vamos jantar de uma vez. - Ele resmungou, saindo de cara fechada.
- Conseguimos, Clark. - Dulce afagou o gatinho e o pôs de novo na almofada em que ele estivera deitado.
Tirando as dobras do vestido, a ruiva seguiu o caminho do marido.