→ Capitulo grande!
→ Verdade sobre o Christopher!
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Dias depois...
- Clark, volte aqui! - Dulce gritou, correndo atrás do gatinho branco que corria pelo
jardim.Já não era mais aquele filhote frágil que a ruiva acolhera. Clark agora estava crescido, mais forte e mais esperto.
Dulce parou, rindo, enquanto observava o gato correr mais e escalar uma árvore.
- Espertinho... tudo isso para fugir do banho? - Ela murmurou com diversão.
Balançou a cabeça e resolveu andar de forma vaga, apreciando a grande mudança do lado de fora da Mansão desde que começara a trabalhar com o jardineiro para trazer vida novamente ao jardim.
Quem olhasse nunca iria acreditar na mudança. O lugar seco, árido, e sem vida alguma de antes, agora estava verde, com árvores e flores por todos os cantos.
Sorrindo, Dulce suspirou e caminhou mais um pouco. Quando deu por si, estava na frente do Borboletário.
Nunca mais tinha entrado ali desde o último incidente. Mas viu que a porta estava aberta...
Havia alguém ali! Do contrário estaria trancado. Seria Christopher? Mas Dulce o vira na biblioteca antes de sair para os jardins...
- Bem, se está aberto e tem alguém aí dentro não há problema em entrar. - Dulce murmurou, um pouco temerosa, soltando o ar e entrando no Borboletário.
Imediatamente viu flashes coloridos por todos os cantos. As borboletas voavam alegremente ao redor.
Dulce adentrou mais. De repente ouviu um barulho ao fundo. Curiosa, caminhou de forma lenta até o final do recinto.
Quem estaria ali?
Com a respiração rasa e os passos suaves, para que não notassem sua presença, Dulce se aproximou do barulho que ouvia.
E então viu... Adelaide, segurando o quadro. A mesma pintura da moça loira que
Dulce vira da última vez, e que deixara o marido tão furioso.Adelaide parecia despreocupada, passava um pano seco por todo o quadro, retirando a poeira. Logo ela sorriu para a pintura, arrumando a moldura.
Dulce estava confusa, não entendia... Então Adelaide sabia daquele quadro! Parecia tão familiarizada com o retrato, que a ruiva teve a certeza de que a mulher sabia do mistério que a pintura representava. Mas porque nunca lhe contara nada?
Movida por uma decisão impressionante, sem se preocupar com mais nada, Dulce deu um passo para frente. Iria resolver aquele mistério agora mesmo.
- Adelaide.
A mulher empalideceu e olhou para trás no mesmo instante, quase deixando a pintura cair no chão.
- Senhora! Por Deus... não devia estar aqui!
- Porquê? - Dulce a olhou, impetuosa. - Estou cansada de viver no escuro, Adelaide. Cercada de tantas mentiras. Quem é a mulher desta pintura? E não adianta fugir, ou negar nada, eu sei que você sabe. Só acabe logo com isto e me responda de uma vez o que este quadro representa.
Adelaide estava com a boca seca, pálida feito papel.
- S-Senhora...
- Fale, Adelaide. - Dulce mandou. - Não deixarei que saia daqui antes de esclarecer de uma vez por todas tudo isto. Quem é a moça do quadro?