Bônus Marlene-Dois

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Uma semana depois...

Estou parada na porta da delegacia esperando Jamie aparecer. Já fazia uma semana desde que a Dakota foi embora, e exatamente o tempo em que meu coração griou um enorme buraco que só poderia ser preenchido por ela. Mesmo no pequeno periodo de tempo que passamos juntas, a conheci do jeito que ela realmente é. Não uma garota mimada que teve tudo nas mãos em um estralar de dedos, mas sim, uma menina sozinha que só queria atenção e carinho dos outros. Ela consegui uma parte disso atravez dos fãs que ela teve, e outra no amor que recebeu do Jamie, de mim e de várias pessoas. Mas principalmente o amor do Jamie. E o que ele fez? Simplesmente falou cinco palavras que partio o coração dela me milhões de pedaços. Eu não te amo mais.

Quando me encontrei com Jamie no dia que a Dak foi embora, eu pensei que iria arrancar aquela cabeça de vento fora do seu corpo, se não fosse pelo Max.

- Foi melhor pra ela.- Ele ainda balbuciou essas palavras ridiculas. Como se fosse dele a decisão dela ir embora. Mas ele sabia que se um dia ele falasse isso a ela, a mesma iria embora sem pensar.

E foi o que ela fez, sem nem mesmo avisar com antecedência pra mim da sua partida. Eu poderia ter me preparado psicologicamente, emocionamente a sua partida.

Mas não.

Ela simplesmente me deu meia-hora pra nos despedir uma da outra. Como se nossa amizade não tivesse importância. Confesso que senti ciúmes dela com sua amiga riquinha. Elas passaram tempos juntas, e passatam mais ainda. Enquanto eu estou aqui, bebendo cafê puro fazendo o lado amargo da minha vida vim a tona. Já me cansei de esperar, sei que Jamie está na delegacia mas não quer aparecer. Vergonha? Arrependido? Ele merecia uns tapa na cara, principalmente aquela vadia da Lana. Agora o caminho dela está liberado, pode se esferga, beijar até mesmo lamber o saco do Jamie que ninguém vai ligar ou se importar.

Dak prometeu ligar, mandar mensagem ou uma carta com poucas palavras, mas isso nunca chegou. Já tentei ligar pro celular dela mas só da caixa postal. Como ela deve está se sentindo? Mal, né Marlene. Me levanto do degrau que estava sentanda, bato a mão na minha bunda tirando o sujo, dou uma ultima olhada ma porta.

- Idiota.- Bufo, antes de começar a andar pra bem longe do local onde um homem cujo coração ele partiu. Pensar nisso so me deixa mais nervosa e zangada. E pra mim não é bom, por que sempre acabo...bêbada.

É isso é um dos meus vicius incuráveis. Quando estou triste, chateada e principalmente zangada eu encho a cara e não quero nem saber. Mas hoje é difetente. Acho que no fato de Max tentar me acalmar está funcionando muito bem.

- Eu só preciso de um banho.- Falo pra mim mesma. Continuo seguindo pra minha casa onde sei que vou encontrar minha irmã chatinha me apurrinando pra me ensiná-la o maldito dever de casa. Do jeito que estou aqui sou capaz de enfiar o maldito caderno dela garganta abaixo.

Quando abro a porta da frente cruzo os dedos implorando pra que ela não estaja em casa. Respiro aliviada quando vejo minha pequena sala vazia. Sofás antigos, uma mesinha de centro com o cinzeiro do meu pai e uma tv de plasma nova que compramos mês passado. A sala dava somente pra esses itens. Ao lado tinha uma porta que dava acesso a cozinha. Levei um susto quando ouvi barulho de talheres vindo do cômodo. Minha respiração ficou cortada quando ouvi o barulho que precisei me encostar no sofá pra respirar. Escuto passos vindo na minha direção e rapidamente desencosto do sofá alinhando os ombros.

- Filha!- Minha mãe me comprimenta com um sorriso. Ela segurava um pano de prato na mão. Seu avental estava sujo de alguma coisa que não quero saber.- Max está lá em cima.- Olho pra ela espantada. Que diabos ele esta fazendo aqui? Não sei como minha mãe não pirou em vê-lo aqui, eu já havia contado dele pra ela mas não queria que eles se conhecesem assim.- Ele é muito bonito!- Coro. Olho para os lados envergonhada.

- Mãe, por favor. Sem atevimentos.- Ela pode ser uma mulher velha, ela não é tão velha. Mas minha mãe é super soltinha e não pensa quando vai falar com cara bonitões como o Max.-Eu vou falar com ele.- Falo apontando para as escadas.

- Estou fazendo biscoitos de chocolate. Vou deixá-lo na mesa quando vocês decerem.- Suas sobrancelhas tentam fazer movimentos de sedução, mais acaba parecendo que ela estar sentindo dor. Antes que ela abra a boca pra falar alguma besteira subo as escadas em dois passos chegando no segundo andar. Que também não é grande coisa, um pequeno corredor com quatro portas. Os quartos são pequenos e no fim do corredor o banheiro com uma plaquinha de um boneco segurando o papel higienico. Que horror. Respiro fundo antes por a mão na maçaneta e abrir a porta. Prendo a respiração no momento que abro a porta.

Por um segundo não vejo nada, só o mesmo de sempre. Minha cama de solteiro no canto do quarto, minha mesinha, criado-mudo ao lado da cama com um simples abajur e minha boltrona leitura onde nesse exato momento, vejo Max bem acomodado nela. O mesmo estava de olhos fechados com a cabeça mirando pra cima.

Pigarreio.

- Ah...oi?- Ele desperta do cochilo atordoado.

- Quanto tempo está aqui?- Ele examina seu relógio de pulso.

- Humm...quarenta e dois minutoa e trinta segundos. Trinta e um.

- Engraçadinho.- Mostro minha lingua pra ele.- O que veio fazer na minha casa? Por quê não me ligou?

- E estragar a surpresa? Não!- Ele se ajeita na poltrona ficando sentado ereto.

- Que surpresa?- Fico interessada. Ele faz um gesto com o dedo me chamando. Dou um sorrisinho dando alguns passoa pra frente fechando a porta atraz de mim.- Estou curiosa.

- Fecha os olhos que lhe dou a surpresa.- Fecho os olhos devagar enquanto o coração acelera. Estendo as mãos esperando meu presente. A risada dele sai tão alta que começo a rir.- Não precisa estender as mãos.- Baixo os braços. Segundos depois sinto sua respiração no meu rosto e meu coração quase sai pela boca. Seus lábios passam pelos meus delicadamente descendo até meu queixo. Meus ombros e para a frente do meu corpo indo em direção aos meus peitos fartos.

- Acho que molhei minha calcinha.- solto uma risada nervosa, Max me acompanha.- Minha mãe esta lá embaixo.- Digo, ele agora está segurando a barra da minha blusa olhando bem fundo nos meus olhos.

- Ficaria suspresa se eu dissesse que sua mãe me deu uma caixa de camisinhas? Ainda se atrapalhou quando disse que talvez nem se importasse se ficasse grávida por que seria de um homem...bonito.- Preciso de um buraco pra enfiar minha cabeça, senhor.

- Ela não fez isso!- Digo incrédula. Que vergonha.

- Se você não quiser paramos aqui.

- Não! Eu quero continuar...

PS:Vou deixá-las na curiosidade e anciosas para os próximos. Aguarde Marlene ;-)

Parando para amarOnde histórias criam vida. Descubra agora