Capitulo 34

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Eloise me arrastou para o shopping depois que saimos da clinica, eu ainda segurava o envelope na mão. E se tudo desse certo com a assistente social, eu já tenho algo pra dá de presente pra Holly.

Minha amiga olhava admirada para os milhares de ursinhos de pelúcia que estavam na pratileria da loja Paraiso das pelúcias. Um nome muito bom para uma loja de brinquedos.

- Qual eu levo?- Ela está segurando dois ursos na mão , um rosa que está segurando uma bolsinha e o outro é um urso dos ursinhos carinhosos.- Os dois são fofos.

- Crianças gostam de tudo.- Dou uma olhada o ursinho do tigrão. Vou levar esse mesmo.- Holly vai amar.

- Você ama essa menina.- Eloise soa enciumada.

- Está com ciúmes de uma menina de quatro anos?- Brinco.

- Não!- Sua resposta aai muito rapida.- Só que você mal a conhece.

- Vou conhecê-la, se tudo der certo com a assistente social.

- Você deveria cuidar em procurar logo um médico pra ver seu exame.

- Aff...está mais obcecada do que eu.- Alego.- Por que você não fez tambem?- O que ela acha que estou com algum problema de saúde?- Você pensa que estou doente?

- Não.- Esse não saiu sem grau.

- Diga.- Insistu.

- Suas tonturas me dizem outra coisa, tá legal?!- Não entendo o que ela quis insinuar com isso.- Quando vem sua mestruação?- Pera, ela está praticamente jogando na minha cara que estou grávida.

- Olha, eu não sei. Eu meio que não tive tempo de marcar quando ela veio na última vez...e eu não estou grávida.

- Vai saber.- Dá de ombros.- Temos que abrir o envelope.- Isso que ela quer, que eu abra o maldito envelope.

- Você vai ver como não tem nada demais. Posso ter sentindo a tontura por conta da temperatura daqui.

- Que conversa é essa?! Você está acostumada com o ambiente de Nova York.- Nós estavamos discutindo dentro da loja, atraindo olhares curiosos para nós.

- Vamos se acalmar. Vou pagar isso aqui, e iremos para o carro e ver o resultado do exame. Se tiver palavras ou algo que nunca vimos iremos pesquisar, okay?!

- Okay.- As pessoas que estavam noa olhando voltaram a suas compras e ao trabalho.- Temos um belo publico.- Eloise murmura.

- Você ama ser o centro das atenções.- Ela não evita um sorriso satisfeito. De todo mundo que eu conheço, Eloise é a mais barraqueira que já conheci.

Depois que saimos da loja, minha amiga correu para o carro. Ela não desisti mesmo. Abro a porta bem devagar, para deixá-la mais aperriada do que já está. Ela faz uma careta quando abro o envelope e subo um pouco o papel, aparecendo uma pequena parte da folha branca.

- Abre logo!- Ela grita. Tiro a folha de dentro. Tem muita coisa escrita nele, passo meus olhos pelas letras de computador.- Me dá isso.- Eloise tira da minha mão.

- Eloise.- A repreendo, fazendo uma carranca e quase mostro meu dedo do meio pra ela. A mesma dá uma lida e faz careta.- O que foi?

- Tem um negócio aqui.- Arregalo os olhos.

- Fala o que é ?

- Os outros dá pra saber o que é, esse eu nunca vi.- Lanço um olhar ameaçador a ela.- Beta hCG.- Nunca ouvi falar nisso, eu não sou enteressada mesmo nessas coisas e nem se quer pesquiso as linguagens médicas. Pra isso que serve os médicos particulares.- Quer que eu pesquise no google?- Assenti. Ela saca o celular do bolso e cutuca. Segundos vejo que a pesquisa está carregando e logo vejo um testo.

- O que tem escrito aí?- Ela lê, em cada palavra sussurrada dela me deixa mais nervosa.- Eloise!

- Beta hCG é um hormônio chamado gonadadrofina coriônica humana, cuja dosagem sanguínea é amplamente utilizada para teste de gravidez. Traduzindo...acho que você realmente está grávida.- Fico paralisada com o que Eloise acaba de falar. Eu não posso ficar grávida, não agora. Como diabos eu fiquei grávida? Lembro que nos prevenimos em todas nossas relações sexuais.

- Acho que isso está errado.- Finalmente consigo falar algo.

- Aqui diz que tem uma quantidade grande de hCG no seu sangue, pelo que li aqui é realmente um hormônio que quando o embrião é fecundando ele a libera indo para os vazos sanguíneos da mãe.- Coloco minha cabeça entre as mãos, puxando meus cabelos. Eu quero gritar.- Vou ser tia!- Eloise bate palmas. Logo lanço um olhar de odio para ela, que está feliz pela noticia.

- Você está feliz por quê não é você que está GRÁVIDA.- Não consigo ficar calma, estou chorando desesperada pelo que acabei de saber. Quando estou na beira de esquecê-lo, esquecer Jamie. Algo acontece me fazendo prender nele mais ainda. Ei vou ser mãe, carrego um filho do Jamie na minha barriga.

- Dakota...- Eloise me chama, mais não olho.- Prometi pra você que não iria te deixar. Vamos passar por isso juntas, cuidar dele juntas.

- Tenho uma escolha na minhas mãos.- Eu não posso contar pra ele que estou grávida, posso muito bem cuidar dele sozinha. Nem se quer preciso dele, o mesmo deixo bem claro quando me mandou embora, e não será por causa de um bebê que vou voltar pra ele.

- Sabe que não precisa contar se não quiser.- Mostro um sorriso sem graça pra minha amiga.- Vou ligar para algum obstreta pra fazermos um teste concreto.

- E a Holly?- Será que não me deixaram adotá-la por conta da gravidez? E meu trabalho? Logo minha barriga vai cresce e não vou poder tirar fotos. Nick vai pirar quando contar, mas antes preciso saber se realmente esrou grávida.

- Vamos dá um jeito. Vou te levar pra casa, e preparar algo pra você. Antes que tenha um troço.

Marlene

Depois de atacar Jamie com a noticia que tinha ligado pra Dak, Max ficou chateado por eu ainda está o incomodando. Fazer o quê, ele merece. Uma coisa me deixou feliz...Dakota não demostrou está triste ou abalada pela separação e nem mesmo sitou o cara com quem a vi na TV. Ela prometeu de me ligar, mas eu não iria esperar mais. A mesma prometeu me ligar no momento que chegasse em Nova York, mas isso só aconteceu uma semana depois.

Estou olhando para meu celular, ela me ligou á três horas. Estou tão anciosa que ela ligue de novo que estou batendo os pés e mordendo os lábios.

- Vai acabar ferindo sua boca.- Max me assusta quando murmura no meu ouvido.

- Estou esperando ela me ligar de novo.- Ele balança a cabeça.

- Ligue pra ela.- Max me dá um rápido beijo nos lábios antes de ir atender um cliente que se aproxima do balcão. Não perco mais tempo em esperar, ligo pra ela.

Ela atente no terceiro toque.

- Oi?- Sua voz sai fanhosa. Ela estava chorando?

- Dak? O que ouve?- Pergunto preucupada.

- Mah...- O telefone fica mudo.- Preciso te dizer uma coisa, mas prometa não contar pra ninguém. Nem mesmo para o Max.

- Prometo.- O que será que ela irá me contar.

- Fui fazer exame hoje, não era bem um exame de rotina. Eu estava me sentindo mal últimamente, então marquei ir ao médico.- Ela respira fundo.- Eu abri o envelope com o resultado.

- E?- Ela está me deixando nervosa.

- E estou grávida. Vou ter um filho do Jamie.- Fico pasma, não sei se fico feliz ou triste, por minha amiga está grávida daquele  idota. Mas o bebê não tem culpa de ter um pai com ele.- Preciso que guarde isso.

- E o Jamie? Ele não tem que saber?

- Não! Ele não precisa saber disso...por favor não fale nada pra ele.

- Eu não vou. Temos que conversa direito agora.

Parando para amarOnde histórias criam vida. Descubra agora