Capitulo 2

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Saio da delegacia arrastando minha bolsa por que meu pé está doendo muito. Salto alto andando de um lado para o outro, não a pé que aguente. Sinceramente, aquele xerife não é nada hospitataleiro, só faltou dar na minha cara quando me enterrogou no hospital.

Meu salto fica preso no buraco e não consigo tirar. Puxo de todos os jeitos, mais fracasso. Merda. Tiro a sandália do pé e tiro o outro também. Um par de saltos que custou dois mil dolars do meu salário. Ando de pés descalços pela rua gelada. Está fazendo muito frio, preciso chegar o mais rápido possível na pensão da tal vovó. Avisto um prédio velho com várias plantas mortas na frente. Onde você veio parar, Dakota?! Eu preciso ligar pra Eloise e pedir socorro.

Subo alguns degraus, o chão está cheio de plantas mortas. Tudo muito sinistro. A porta de uma madeira forte e antiga, com um desenho de um leão. Abro-a e entro, quando faço isso um sino toca. Olho ao redor, tudo antigo e empoeirado.

-Boa tarde, senhorita.- Levo um susto quando uma senhora aparece no outro lado do balcão.- Em que posso ajudar?

- Preciso de um quarto.- A senhora abre um grande sorriso. Acho que ela não deve receber muitos hospedes aqui.

- Quer vista para o mar ou para a praça?- Ela fala eufórica. Com certeza ela não recebi hospedes.

- Para a praça.- Sorri novamente. Ela pega um caderno enorme e põe encima do balcão fazendo a poeira subir e eu espirro.

- Desculpa pela poeira, não tenho muitos hospedes aqui.- Acertei.- Nome?

- Dakota Johnson.- Assentiu escrevendo o nome no caderno. Ela se abaixa e quando sobe está com uma chave e me entrega.- Por quanto tempo vai ficar na cidade?

- No mínimo uma semana.- Sorri. Me abaixo e pego minha bolsa. Olho a chave para ver o número do quarto, 35. Ando pelo corredor pouco iluminado, na parade quadros velhos feitos a mão. Olho a númeração nas portas e encontro o meu número. A porta é velha como a da entrada, abro e entro. O quarto era médio, uma cama de casal, mesa de frente a janela e um armário para colocar ás roupas. Bem ao lado do armário a uma porta que deve ser o banheiro. Jogo a bolsa na cama e corro para o banheiro.

Depois de um belo banho de beleza, me enrrolo em uma toalha que estava dentro do armário e vou procurar uma roupa. Como essa cidade é fria optei por uma calça jeans, uma blusa de manga comprida e um cardigã rosa claro, caço minhas botas de cano logo e um cachecol. Antes de sair pra comer alguma coisa, vou passar um pó por cima dos arranhões que ficou no meu rosto.

Pronto! Pego meu casaco e saio do quarto. Como está quase de noite o tempo ficou mais frio. Vejo que a senhora não está no balcão, mais vejo uma menina, acho que ela deve ter uns 17 anos.

- Com licença, aonde posso encontrar um restaurante?- A menina olha pra mim. Sua franja está tão grande que fica sobre seus olhos.

- Minha vó tem um, quer que eu te leve lá?- Assenti. A garota se levanta.- Sou Andie.- Ela estendi a mão para me comprimentar e retribuo o gesto.

- Dakota.- Sorrimos.

Andie me leva até o restaurante da sua avó, como ainda não é de noite o local está um pouco vazio, mais ainda tem uma pessoas nas mesas. Vou até o balcão junto com Andie.

- Gostou do quarto, querida?- A senhora da pensão fala comigo.

- Sim. Obrigada. Eu gostaria de uma salada e chá gelado, por favor.- Assentiu sorrindo. Escuto o sino da porta da entrada e viro o rosto pra ver que entrou. Advinha, o hospitaleiro do xerife. Usava a mesma roupa que o vi no hospital, não mudou nem se quer jaqueta. Ele entrou com ás mãos dentro dos bolsos sorrindo para uma mulher de cabelos curtos pretos. Fuzilo ele sem ele perceber. Derrepente ele olha pra mim e me viro pra frente.

Parando para amarOnde histórias criam vida. Descubra agora