Capitulo 24

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Jamie Dornan

Dakota. Dakota. Dakota! Chamo ela várias vezes mas a mesma não me escuta. Está cada vez ficando mais distante de mim, em cada passo que ela dá pra mais longe meu coração e perfurado por um ferro quente.
Ela desaparece além da escuridão me deixando só em um lugar escuro que não posso reconhecer.

- Volta...- Sussurro baixinho, espalmo minhas mãos no meu joelho. Estou sujo de terra. Como?
- Você me deixou...- Escuto a voz dela se aproximar de mim. Me viro e a vejo de cabeça baixa usando um longo vestido preto, seus cabelos emaranhados escondem seu rosto. O rosto pelo qual quero tocar.- Eu te odeio!- Dessa vez sua voz sai tão forte que me assusta.

Acordo atordoado pelo que acabei de sonhar. Eu abandonei seu amor e agora isso é incapaz de ser corrigido. Estou suado e ofegante. Uma semana, já fazia exatamente uma semana desde que ela foi embora e desde desse dia esse sonho me atormenta. Eu mereço ser atormentado. Magoei a pessoa que mais amo, mas meu conciente diz que foi por uma boa causa. A causa de que ela não pertence a esse lugar, que eu fui um idiota ao tê-la feito largar tudo por mim. Fui orgulho e imaturo, eu poderia ter seguido em frente e deixado de gostar dela. De está apaixonado por ela. Mas não. O coração ás vezes fala mais alto que os pensamentos e somos incapazes de parar. Eu fui incapaz de parar e, minha prima ainda me ajuda na situação. Se eu não tivesse ido buscá-la ela estaria melhor do que agora. Como ela está agora? Chorando? Sorrindo? Ou pensando em mim? Seu, burro. Minha voz interior me xinga. Sou um completo idiota, burro, estupido...sou muitas coisas que passaria semanas ou meses pra acabar com a lista.

Nesses dias, depois que Dakota foi embora Marlene não saiu do meu pé. Unica coisa que saia da minha boca era "foi pelo bem dela." A mesma me respondia grosseiramente. Fazer o quê?! Fazer amiga dela. Descido deixar isso de lado, o que foi feito está feito, não podemos voltar atraz. Sei que ela vai me odiar por muito, muito tempo, mais um dia ela esquece que eu existo. Torço pra ela achar alguém melhor, que a faça feliz que a faça esquecer do idiota que a fez jogar a carreira fora.

Me levanto cama descidido tomar um banho de chuveiro pra ser mais rápido. Ainda são cinco e meia. Tenho muito tempo até o café da manhã e ao meu trabalho. Pego uma calça de moleton preta e uma camisa branca junto com uma cueca box vermelha. Entro no banheiro pra fazer minha higiene matinal.

Depois de tomar banho, escovar os dentes e me barbiar, saio do banheiro pronto pra fazer uma pequena caminhada antes de começar a trabalhar. Coloco meu tênis e relógio pra checar ás horas.

Saio em disparada pelas ruas correndo o mais rápido possível, em segundos estou suado. Paro de andar quando vejo Max saindo da casa da Mar de mansinho. Sentirei saudades do belo corpo da Dakota, sua pele branca e seu cheiro maravilho que á entre suas pernas. Só de pensar meu pau fica duro. Agora me pergunto se um dia eu esquecerei dela e, se um dia poderei me enterrar em outra mulher.

Olho meu relógio. Seis e quinze. Hora de comer, minha barriga está dando sinal de ausência de comida. Mas antes um banho rápido pra por o uniforme.

Minha sorte que a lanchonete não estava cheia. Max já estava organizando o balcão enquanto minha tia colocava os bolos em exposição.

- Bom dia!- Comprimento os dois que como sempre me olham de cara feia.- Vamos não se acostumam nunca?- Pergunto mesmo sabendo que irão responder não.- Quero café com leite e uma fatia de bolo de cenoura.

- Você anda sumido.- Escuto a voz da Lana atras de mim, lembro de quando ficavamos no passado. Não somos muito diferentes de idade.- Quero o mesmo que ele.- Olho para Max que assim que Lana termina de pedir ele mostra uma carranca.- Como vai suas papeladas no escritório?

- Bem...bagunçadas.- Respondo e a mesma rir. Eu era apaioxonado por ela, no fundo ainda sinto algo pequeno por ela. Talvez ela me faça esquecer a Dakota. Talvez.- Preciso organizar tudo de novo.- Quando Dakota foi embora tive um surto e desarrumei tudo na delegacia. Fiquei pensando em nada quando o carro da Eloise passou por mim, não tive coragem de levantar o rosto e encará-la pelo retrovizor, mas ela me olhava por que eu sentia ser observando enquanto eu observava meus dedos tremulos. Eu sentia ela me obsevar enquanto o carro ia se distanciando de mim. E em um segundo sussurrei um "adeus."

- Você perde o foco fácilmente.- Ela me tira do meus desvaneios.

- Desculpa. Preciso ir.- Me levanto no mesmo momento em que meu pedido chega.- Obrigado.

- De nada.- Max me responde amargamente. Será que nunca vão se acostumar com a partida dela? Reviro os olhos e dou o dinheiro. Lana acena pra mim e em resposta dou um meio sorriso.

Tenho muita coisa pra fazer e não tenho paciência de ficar me preucupando com pessoas que não gostaram da minha descisão. Fodam-se! Eu não quero mais saber disso ou que me leve a pensar na escolha que fiz. Logo meu pensamento me invade com um pensamento. Você devia ter dado escolha a ela. Pra quê? Ela não iria, sua descisão era ficar nesse lugar ao qual me arrependo de tê-la trazido. Vejo Trent caminhando com roupas esportivas, ele está ouvindo algo no fone de ouvido. Percebo que ainda tem uma leve marca no seu rosto do soco que lhe dei.

- Se você for brigar outra vez arranco suas bolas e você nunca terá filho.- A voz de suspense da Marlene me dá arrepios.

- Eu não vou brigar com ninguem, Marlene.

- E você é o sumido que finge está ocupado.- Reviro os olhos, já ouvi isso mil vezes.

- Preciso trabalhar.- Quando começo a andar ela me para segurando meu braço.- O que foi?

- Nada...só que você é um idiota.- Ela me larga e vira as costas pra mim.

- Eu sei disso...- Falo baixinho.

Parando para amarOnde histórias criam vida. Descubra agora