Protegendo a Nação

A Chegada

Mel e My, também escolheram os dois, mas ficarão primeiro em Sarvena, eu estava muito feliz. Fui para a minha casa, e fiz as malas, levei minhas armas, calças, camisetas, saias, maquiagem, cosméticos ,o livro e a flor que Trick me deu.
Do nada alguém bate na minha porta, abro e vejo um homem de terno preto, na frente de um carro grande.
- Srta. Candel, vim aqui pegar as suas bagagens, você pode entrar no carro.
- Ok, elas estão ali. - digo apontando para as malas.
Entro no carro e vejo que Patrick já está lá.
- Ansioso?
- Muito. - ele responde.
- Beckmenia, nos espere!
O motorista entra, e nos leva para um lugar que eu desconheço.
Ele para em um aeroporto que eu não sabia que existia e nos pede para descer. Eu e Patrick saltamos do carro enquanto homens tiram nossas bagagens, e o motorista vem falar conosco.
- Vocês ficaram no palácio de Beckmenia, lá vocês treinarão com os soldados e pré - soldados de lá, os melhores ficam no palácio.
Ele se distancia e eu olho para Patrick que faz o mesmo.
- Wow, - digo desacreditada - palácio de Beckmenia? Isso é uma honra!
- Eu disse que eu ía te levar lá.
- Então você...
- Sim, eu pedi para o Ethan arrumar dois quartos lá e depois falei com o presidente.
- Nossa Patrick, obrigada! Eu ainda não acredito que vou treinar lá!
- Nem eu.
Entramos no avião, eu sentei em uma poltrona e então uma atendente apareceu ao meu lado.
- Olá? - digo.
- Olá Srta. Detheer, deseja comer algo?
- Não, obrigada. - eu respondi "não" por educação, eu estava com fome, mas tenho que me controlar.
- Se precisar de algo me chame.
- Tudo bem. Aperto esse botão?
- Sim. - diz ela andando na direção de Patrick, ela está com um uniforme azul, bem bonito.
Fico olhando a cidade pela janela, vendo que as nuvens nunca foram de algodão, parecia mais uma fumaça, mas enfim, me deixei encantar pela paisagem que eu via pela janela.
Descubro depois de um tempo que pousamos, só que não em um aeroporto, pousamos na pista de decolagem real, quando as portas do avião se abrem eu saio correndo, Patrick para, e fica analisando o castelo.
- Perfeito não é?
- Muito. - ele responde ainda olhando o grande castelo.
O motorista vem falar com a gente.
- Vou levá - los até os seus quartos.
Assentimos com a cabeça e o seguimos.
Entramos por uma porta que fica do lado da grande escadaria frontal do palácio.
- Aqui que os soldados ficam.
Continuamos a segui - lo, andamos por um longo corredor, então salas ao lado do mesmo começaram a surgir.
- Essa sala grande a sua direita é a sala de treinamento, e a grande a sua esquerda o refeitório, vou colocar a senhorita no quarto ao lado de outra senhorita, e o senhor ao lado de outro soldado masculino.
Um homem alto com roupa militar parou na minha frente e disse.
- Srta. Cinder, o soldado Jeff Walker está bem, ele gostaria que a senhorita fosse até lá mais tarde.
- Desculpe, mas eu não sou Cinder, e não conheço nenhum Jeff Walker.
Ele riu e foi embora.
Uma mulher apareceu do meu lado.
- Olá Linda Harris, o que deseja? - Pergunta o motorista.
- Nada eu estava procurando a Srta. Cinder, mas já achei, vamos! - ela disse puxando o meu braço.
- Desculpe, mas não sou a Cinder.
Ela foi embora.
- Ela é uma cozinheira. - ele diz - Aqui seu quarto Srta.
- Obrigada. - Digo entrando no quarto.
Homens colocam minhas bagagens no chão, há um uniforme militar e outro mais casual em cima da cama, há também uma mulher.
- Olá?
- Oi Candel, eu vou ser sua criada, sua e das outras garotas, que no caso são três com você. Meu nome é Mary Jones.
- Ah, sim. Eu queria saber onde Patrick vai ficar...
- Ah, aquele garoto que veio com você? Eu descubro, vem comigo.
Sigo ela que vai perguntando por Trick para qualquer um, descobrimos o seu quarto, depois de andarmos quatro corredores, descobri que ele está á dois quartos longe do meu.
- E Ethan, sabe que estamos aqui? - pergunto a ele.
Mary arregala os olhos e faz uma reverência.
- Sr. Patrick Lee.
- Mary, pare com isso! - ele diz
- Você a conhece? - pergunto.
- Sim, ela foi minha babá. E não, estou indo agora falar com ele agora.
- Ok. Mary me acompanhe até o refeitório, por favor.
- Sim.
Andamos o corredor e as pessoas continuavam a me confundir com uma tal de Cinder.