Final da primeira missão

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Vejo um casebre com uma porta aberta, depois do círculo que está cercando Patrick. Desço lentamente e vou andando discretamente até o outro lado, quando consigo chegar, corro até o casebre de madeira e pego a granada do meu bolso, tiro o pino jogo ela pela brecha da porta e corro o mais rápido possível, a casa explode e vejo corpos vestidos de preto. Isso chama a atenção dos outros espiões porque eles correm em direção a esse esconderijo, e eu atiro, vejo um flecha, Cinder, depois um tiro que acerta a cabeça de outro espião e ficamos apenas atirando até não sobrar nenhum nessa área. Me junto a Patrick e Cindy.
- Cadê o Mason? - pergunto.
- O cara teve um ataque de pânico do nada e saiu correndo, nem vi.
- Ajudou muito Patrick.
- Ele não deve ter ido tão longe, - diz Cinder - eu acho...
- Vamos nos dividir.
Corro para um beco apertado que mal consigo passar de frente, vejo ele com um tiro na panturrilha.
- Mason, fica calmo. Vou dar um jeito de te levar.
Ligo para Patrick.
- Pegue a Cindy e vá até em casa, deixe ela lá e venha de carro até o menor beco do estado, você sabe onde é, você fez um trabalho sobre ele no 1° ano do ensino médio.
- Faz tanto tempo... Vou tentar...
Eu desligo.
- Mason, que loucura foi aquela? Ficou maluco? Pensei que você tivesse morrido!
- Candel, isso tá doendo, e eu sou claustrofóbico, então por favor, não faça perguntas.
- Tudo bem.
Fiquei lá sentada estancando o sangue de Mason.
Depois de uns dez longos minutos Patrick chega com curativos mal feitos nos braços e nas pernas.
- Tiros de raspão? - pergunto.
- Sim.
- Você não conseguirá levar Mason... Ei Mason, você consegue andar, apenas levante a perna que está ferida, o carro está muito longe?
- Não. - Responde Patrick.
- Ótimo.
Ajudo Mason a levantar, passo seu braço pelo meu ombro e ele vai mancando até o carro. Deitamos ele no banco de trás e eu fui no banco de carona.
- Quem fez esses curativos? - Pergunto para Patrick.
- Cinder.
- Ela não sabe fazer, Myla e Melanee e eu sabemos, eu já ensinei o básico pra elas.
Chegamos em casa o mais rápido que eu pensava. Vejo Davis, Alex e Myla carregar Mel.
- Davis! Alex! Me ajudem com o Mason aqui.
Eles tiram ele do carro. Eu entro correndo em casa.
- Alguém se feriu?!
- Mel... Mas foi só um tiro de raspão. - My responde
- Cadê? - digo me aproximando.
- Foi no braço. Nada grave.
- Eu cuido dela, dê um jeito em Mason.
Ela assente e deixa Melanee em um dos colchões da sala.
A ferida está bem aberta. Lavo ela e passo bálsamo, pego a gase e enrolo firmemente em seu braço e prendo com um pedaço de esparadrapo. Ela ainda dorme. Deixo ela lá e vou ver Mason.
- Tirou a bala da panturrilha dele?-Myla assente com a cabeça - Não podemos só enrolar a gase... O quê vamos fazer?
- Colocamos várias camadas de gase e esperamos que a ferida cicatrize, mas ele vai ficar sem andar por um bom tempo, porque ele não vão lutar com uma ferida aberta.
E é isso que fazemos, Davis carrega Mason até a casa de Patrick.
- Alex? - chamo e ele vem até mim - Você está ferido?
- Não.
- Me dê o relatório.
- Bem, atiramos em todos espiões que vimos pela frente, e destruímos três esconderijos apenas no centro.
- Nossa, na nossa área havia apenas um...
- Talvez vocês não olharam direito, eles são muitos, e estamos apenas no estado 8.
- Mas tem grupos nos outros estados.
- Ah sim, bem vou ver como Mason está.
Ele vai embora, Davis voltou para ver Mel.
- Patrick, eu vou ajeitar esses curativos. - digo.
Ele sorri e me abraça.
- Eu amo você. - ele diz com o queixo apoiado na minha cabeça.
- Eu também.
- Ownn, que fofinhos, e dizem que são só amigos.
- Cala a boca Cinder!
Ela começa a rir.
- Ah, isso eu já percebi desde quando essa criatura ruiva entrou na nossa sala na central de atendimento ao soldado.
Eu senti minhas bochechas esquentarem.
- Olha Myla, ela está vermelha.
- Ela sempre foi vermelha Cinder.
Tento ignorar os comentários.
- Vai doer um pouco expor as feridas de novo.
Ele deu de ombros.
Fui tirando as camadas de gase folgadas e colocando novas, de maneira mais firme. Melanee acordou e eu fui até ela.
- Tudo bem? - pergunto.
- Sim...
Toco no rosto dela.
- Mel! Você está muito quente... Amanhã nem Mason, nem Mel, vão poder sair...
- Isso é preocupante, porque são muitos e nosso número está diminuindo. - Myla diz.
Apenas concordo com a cabeça um pouco apavorada.

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