Paramos em um restaurante.
- Logan... Temos que comer rápido... Não confio muito...
- Susan... - ele diz, eu sorrio, porque não me acostumei com isso.
- Para. Vamos logo! - digo rindo mais.
Ele desce do carro e sua postura está ereta, parece que ele sempre foi assim, tento imita - lo , ele faz tudo de maneira natural, como se já fosse acostumado, eu tentei me sair natural também.
Pedimos um lanche, ele não quis almoçar.
- Tire os cotovelos da mesa. - ele diz com a coluna reta.
- Desculpe, é estranho...
- Eu sei, mas tente se acostumar.
- Tudo bem.
A pizza caseira chegou. Peguei um pedaço, eu como pizza com a mão mas...
- Susan, com o talher, por favor.
Ele parece um mentor.
- Ok.
Pego garfo e faça e começo a comer.
No caminho para o carro eu me sinto aprisionada, com medo de ficar com essas manias, com medo de ser assim.
- Patrick! Eu não aguento mais! Eu quero voltar! Eu não vou aguentar!
- Susan, nem começou ainda.
- Não me chame assim! Eu nunca mais vou ver minha irmã, meus amigos! Eles podem morrer sabia?! Eu não quero mais! - eu comecei a chorar pensando na possibilidade de eles morrerem, Patrick me abraçou.
- Calma Susan...
- Não me chame assim, por favor, não agora...
- Tudo bem Candy...
Ele me guiou até o banco de trás do carro.
- Descanse um pouco, quando chegarmos eu lhe acordo.
- Você lembra o que aconteceu da última vez...
- Sim, mas agora sou Logan Slin.
- Certo. - acabei dormindo.
Acordei com um balanço. Abri os olhos e vi que alguém está me carregando. Minha cabeça está caída no peito dessa pessoa.
- Logan...?
- Ainda bem que você acordou. - Ele me solta.
- Chegamos no hotel, aquele que o chefe mandou. - ele diz baixinho.
- As malas...
- Tem um funcionário levando.
Ele passa a mão por mim e a pousa em meu ombro, e eu deito a minha cabeça no seu ombro.
Passamos por uns corredores.
- Aqui. - ele me entrega uma chave - Esse é o seu, - ele aponta para a porta 222 - e esse é o meu. - ele aponta para a porta 223.
- Eles não são...
- Conjugados? - balanço a cabeça - Claro que sim Susan, você acha que eu ía te deixar sozinha num quarto?
- Mas vai ter uma porta separando o seu quarto do meu.
- Pelo menos vou saber quando algum delinquente entrar no seu quarto.
Eu revirei os olhos.
- Ok...
Entrei no quarto, um funcionário do hotel trouxe as minhas malas.
- Obrigada. - Digo a ele.
- De nada senhora. - ele se retira.
- Senhora... - Patrick está parado na porta que divide os quartos - Interessante...
- Patrick! Fecha essa porta agora. E é senhorita pra você.
- Que pena... Candel. - Ele sai rindo e tranca a porta.
Me jogo na cama. Preciso de um banho. - penso.
Já está escuro. Prendo o meu cabelo e vou para o chuveiro. Coloquei um pijama largo e ajeitei o coque, coloquei os óculos novamente. Arrumei tudo da minha mala pelo apartamento.
- Patrick?! - pergunto batendo na porta.
- Oi? - ele diz abrindo ela.
- Os notbooks...
- Ah sim, - ele pega um - aqui! - Ele me entrega.
- Obrigada!
Pego o notbook e o coloco na mesa, enquanto ele liga aperto o botão central do microaparelho.
- Ligar para Myla Odorin.
- Alô?
- Oi, Susan falando, ou, Candel.
- SUSAN!
- Sim! Como está?
- Tudo ótimo! Vocês já chegaram?
- Sim.
- Thomas quer falar com você.
- Ok.
Ligo para ele.
- Susan?
- Oi Thomas. Tudo bem?
- Sim, saudades de você...
- Eu também sinto, a sua falta, assim como a de todos. Tenho que ligar para os outros, boa noite.
- Boa noite...
Ele desliga.
Me ajeito na cama, de modo que eu fique deitada, então vejo Patrick, sentado na porta.
- Você não... Ah Patrick!
- Desculpa.
- Tudo bem, senta aqui, talvez dê para você escutar um pouco.
Ele senta no meu lado. Aperto o botão central e ligo para Mel.
- Sophia?
- Olá Susan!
- Vocês já chegaram? Nós já.
- Sim, e está tudo bem.
- Posso falar com Philipe?
- Espera. - Ela bate na porta - Davis! - Ela grita - Desculpe, acho que ele está dormindo.
- Tudo bem. Tchau.
- Tchau.
Ligo para Linda.
- Oi Linda!
- Oi Susan!
- Desculpe, tudo bem? Como Mason está? Vocês já chegaram?
- Tá tudo bem, já chegamos, e acho que Mason foi dormir, ele dirigiu o dia inteiro. Tenho que desligar.
- Ok.
Ligo para Cinder. Ela não atende, ligo de novo, e de novo. Ligo para Jeff, ele não atende, ligo mais quatro vezes para ele.
- Patrick! - Olho pra ele em pânico - Minha irmã não está atendendo! Nem o Jeff! Eles morreram! Eu quero voltar!
- Pare de ser precipitada. - diz ele calmamente - Eles estão bem.
- Não! Eles não estão! Eu quero... - Começo a chorar desesperadamente. Ele me abraça e eu deito no peito dele, fazendo com que sua camisa abafe os meus soluços.
- Shhh, calma bonequinha...
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Protegendo a Nação
General FictionEstou sendo treinada para guerrear à favor do meu país. Fiz amigos. Inimigos. Mas pouco me importo com a opinião dos outros. Conseguiremos vencer os outros Países? Estou com medo. Mas preciso esconder minhas emoções. Eu posso não ser a melhor luta...