Depois de tirar toda aquela maquiagem do meu rosto, tirei meu vestido, coloquei meu pijama e dormi quase que imediatamente.
Eu estava andando pelos corredores e escutei um grito, Patrick, segui o som dos seus gritos pelos labirintos de corredores, até escutar o de Mel do outro lado, corri até ela, mas o seu grito sumiu, relaxei, até escutar o de My, um grito agoniante, corri para salva - lá , mas quando os gritos ficavam mais nítidos, eles cessaram, então escutei o de Cinder, minha irmã parecia sofrer muito, corri na direção da sua voz, me perdendo pelos corredores, junto com o dela escuto o de Linda e o de Jeff, eu entro em pânico, depois vem outro desconhecido, parecia que vinha de Mason, senti um cutucão.
Abri os olhos, vi Cindy me encarando assustada, pulei e a abracei o mais forte possível.
- O que foi isso Candel? O que aconteceu?
- Foi só um pesadelo, você está bem.
- Sim, estou, agora vá se arrumar, temos que abrir isso aqui juntas. - Ela diz balançando um envelope.
- É o resultado?
- Sim! - Ela disse sorrindo.
Sorri de volta e entrei no banheiro.
Tomei um banho rápido, coloquei o uniforme casual de soldado, e amarrei o cabelo, fazendo um rabo de cavalo, é um dos penteados de uma guerreira, vi no livro que Patrick me deu, coloquei o colar no pescoço e fui ao encontro de Cindy, ela estava no refeitório, junto com o resto do grupo,me sentei entre Patrick e Cindy.
- Pronta? - Ela perguntou.
- Um pouco.
Segurei a sua mão, e ela me entregou o envelope.
- Não, - eu disse balançando a cabeça - Eu não vou conseguir abrir. Toma. - entreguei pra Patrick.
Ele ficou confuso mas pegou da minha mão e abriu.
Ele começou a ler, com uma cara de descrença e medo, e eu já estava em pânico. Ele terminou de ler e olhou pra gente com um olhar triste e estranho.
- Meu Deus...
- E então Patrick, fale! - eu disse quase chorando.
- Não, não sei se você vai aguentar.
- Não, - balancei a cabeça, senti as lágrimas embassarem meus olhos, as limpei, e me recompus, - Leia. - eu disse friamente.
- Já que você insiste. " Foi um grande problema fazer esse teste, porque os sangues eram quase idênticos,as achamos uma diferença mínima, então o resultado é ... - eu apertava a mão de Cinder - Positivo!
Eu e Cinder gritamos e nos abraçamos e todos olharam para nós.
- Eu sabia!
- Eu também! - Grita ela de volta - Tatuagem?
- Tatuagem - respondo.
Corremos até o estúdio e pedimos que eles fizessem uma tatuagem no nosso braço, como o meu único braço limpo era o direito, ela e eu tatuamos C&C no braço direito.
Voltamos para o refeitório. Apenas o nosso grupo estava lá.
- E então, prontos?
- Sim. - todos respondem e vão andando para o sala de luta, menos Trick.
- Sempre... - ele diz se aproximando de mim, perto o bastante para sentir sua respiração - Nova etapa? Novos caminhos... - ele levanta o meu queixo com o dedo e eu engulo em seco - E você? Está pronta?
- Sempre! - digo diminuindo o espaço entre nós - E você sabe disso. -eu o empurro de leve com o dedo e saio do refeitório sem ver sua reação.
Entro na sala de luta e espero Patrick, quando ele chega andamos até o único espaço vazio.
- Se vocês pensam que hoje haverão duplas, vocês estão enganados! - O general Karl Rodriguez começa - Aqui há soldados que vieram há três, sete, dez anos. Vamos começar com alongamentos.
Começamos alongando pernas e braços, coisas que fazíamos na nossa antiga escola. Depois começamos a correr, e quando o apito soava, fazíamos agachamentos, minha perna está doendo e dormente, não aguento mais correr nem fazer agachamentos, e nada, mas eu não posso desanimar agora. Respirei fundo e continuei. Quando terminou, toda minha equipe estava no chão, recuperando o fôlego, bem, toda a sala estava, menos eu, eu fiquei em pé, diminuindo o ritmo da minha respiração, quando ela se tornou constante fui tomar um pouco de água.
Enquanto eu bebia água, senti uma mão tocar meu ombro. Me virei e vi o General Karl, ajeitei a postura e perguntei:
- Alguma coisa senhor?
- Não, apenas queria elogia - lá , você foi a única que soube controlar seu próprio corpo.
- Obrigada senhor.
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Protegendo a Nação
General FictionEstou sendo treinada para guerrear à favor do meu país. Fiz amigos. Inimigos. Mas pouco me importo com a opinião dos outros. Conseguiremos vencer os outros Países? Estou com medo. Mas preciso esconder minhas emoções. Eu posso não ser a melhor luta...