Sugestão: escutem a música sugerida na mídia junto a leitura do capítulo abaixo.
Waverly Hills parecia dez vezes maior agora do que olhando da janela do apartamento, sua pintura vermelha e branca já era gasta, mas mesmo assim a parte de fora estava em sua mais perfeita conservação.
— Ellie, eu vi alguém na janela do terceiro andar. — Olho para o lado, vendo Lana estreitar os olhos.
— Vamos entrar. — Ignoro seu comentário e começo a andar até a entrada do sanatório.
Ela acaba me seguindo, e então passamos por pilastras brancas, indo até à grande porta de madeira. Olho uma última vez para Lana, mas ela não estava tão nervosa quanto eu achei que estaria, na verdade, parece mais calma do que eu.
Respiro fundo e começo a empurrar a porta que, para minha sorte, não estava trancada. Quando finalmente já havia empurrado o suficiente para criar uma abertura, olho para dentro, encontrando apenas a escuridão.
— Está vendo alguma coisa? — Lana pergunta, enquanto espiar olhar por cima dos meus ombros.
— Não dá pra enxergar. — Respondo sem olhá-la, apenas tentando ver algo do lado de dentro. — Vamos ligar a lanterna do celular. — Sugiro, e assim fizemos, pegando nossos celulares, e logo as lanternas estavam fazendo um bom trabalho.
— Vem! — Por último, sussurro, e finalmente começamos a entrar.
— Por que está sussurrando? — Lana sussurra de volta.
— Eu não sei. — Sussurro outra vez. — Eu não sei. — Repito minha resposta, mas, dessa vez usando meu tom de voz normal. Acho que por tudo estar escuro aqui dentro e eu não conhecer o lugar, acabei sussurrando como se estivesse entrando em um lugar que não era meu, o que de fato, é verdade.
Solto a porta na esperança de que Lana a segurasse e encostasse a mesma, mas o que escuto é um alto estrondo da porta batendo.
— Era para você ter segurado a porta. — Repreendo minha amiga, que dá de ombros.
— Vamos logo. — Lana me ignora, antes de começar a caminhar, e tudo que me resta é segui-la.
E não demorou muito para que chegássemos em uma recepção velha e, notando que não havia muitas coisas por aqui, apenas passamos por ela. Quando saímos da recepção, nos deparamos com uma bifurcação. Dou uma rápida iluminada com a lanterna do celular, vendo que uma das entradas era para algum tipo de sala de espera e a outra era para um enorme corredor mais escuro.
— Você vai escolher essa entrada, não vai? — Lana pergunta, enquanto estreitava os olhos para mim. Ela estava mesmo certa, já que eu acabei entrando no corredor.
Caminhando pelo enorme corredor escuro, tentávamos iluminar tudo ao mesmo tempo, mas a única coisa que víamos era a pintura descascada e as paredes velhas. Também havia muitas entradas sem portas, apenas espaços abertos.
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REDEMPTION || H.S
ספרות חובבים❝A crença derradeira é acreditar numa ficção, que você sabe ser ficção, nada mais além disso. A espantosa verdade é saber que se trata de uma ficção, e que você acredita nela por vontade própria.❞ Ela não acreditava em monstros. Ele era um monstro...