Apenas uma chance

Cap. 2

Jonh então me pegou em seus braços, e me rodou como se fôssemos crianças, que estavam descubrindo o poder da felicidade.

Estávamos felizes, já éramos mesmo antes de sermos noivos. Jonh era irradiante, as vezes enquanto ele dormia, eu me perguntava , como Deus é perfeito! Ele me deu um amor em forma de anjo.

Me lembro da primeira vez que nos beijamos, ele disse que queria fazer uma coisa mais não sabia por onde começar, então eu disse pra ele, que queria fazer a mesma coisa que ele estava pensando. Sorrimos um pra o outro. Ele então pegou minha mão, e a colocou em sua nuca, e entrelaçou suas mãos em volta da minha cintura, e encostou nossos lábios.

Nossos lábios se encaixavam perfeitamente, foi um beijo calmo, com carinho, doce, e intenso.

Aquele dia , não me esqueço jamais.

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Decidimos ir para casa, para contar a novidade para meus pais, e depois iriamos convocar um jantar de noivado .

No caminho iamos conversando sobre o dia de hoje, Jonh não parava de sorrir, eu amava aquele sorriso. Podia ficar horas admirando.

Chegamos em casa, e fomos contar a novidade para meus pais. Minha mãe chorou de alegria, meu pai, me abraçou forte e desejou felicidades, depois pediram para Jonh que cuidasse bem de mim. Jonh prometeu que iria me fazer feliz, e que se dependesse dele eu so iria chorar de felicidade.

Depois de horas conversando sobre os preparativos do casamento, Jonh teve que ir embora.
Eu o acompanhei ate a porta e nos depedimos.

Jonh: Até mais meu amor, espero que tenha gostado do dia de hoje, e jamais esqueça, que eu te amo muito e que nada vai atrapalhar nossas vidas. Durma bem meu amor, sonhe com os anjos do céu, e peça pra Deus iluminar nosso caminho.

Olhei bem em seus olhos, e vi que uma lágrima solitária escorreu sobre sua face.

Aline: Amor, estou muito feliz, obrigado por ser essa pessoa comigo, te admiro muito, espero que eu também consiga te fazer feliz, e não se esqueça que também te amo, te amo com todas as forças. Até mais, dorme bem.

Então nos despedimos com um beijo suave, intenso, era como se nossos lábios quisessem se tocar pela última vez.

Assim que Jonh entrou em seu carro, senti um arrepio percorrer por minha pele, e uma vontade enorme me dizendo pra não deixar que ele fosse embora.

Já não se via mais o carro de Jonh na estrada. Senti uma sensação estranha, desde que Jonh se despediu de mim. Decide não pensar nisso e esperar que ele me ligasse quando chegasse em casa.

Já se passava exatamente meia hora que Jonh saiu daqui, a casa dele não é muito longe; de repente meu celular toca, olho no visor e não era Jonh, era um número não registrado em minha agenda. Assim que atendo, recebo a pior notícia da minha vida. Jonh havia sofrido um acidente, e seu estado não era bom. Nesse momento chorei, gritei; era como se meu chão desabasse, nao tinha forças pra suportar tamanha dor. Logo meus pais vieram ver o que estava acontecendo comigo e eu so pedi pra eles me levarem pra o hospital mais próximo, pois o amor da minha vida estava precisando de mim naquele momento.