TRUST (Justin Bieber)

21° Capítulo

Maria Eduarda

Eu estava ali, diante do meu notebook. Quase cuspindo fora o meu pâncreas! Aquilo que eu via com meus próprios olhos me deixou totalmente frustada, eu nem sabia arranjar a palavra certa para o que eu sentia quando vi aquilo.

Diante de mim estava estampado em um site de fofocas, uma foto de Justin beijando outra garota. Uma loira muito bonita, mas que eu senti muita raiva, mesmo sem conhece-la. Que coisa infantil! Mas era isso que eu sentia da tal loira.

Eu fiquei ali, parada piscando os olhos sem parar na esperança de que fosse mentira, uma montagem, ou uma ilusão horrorosa da minha mente. Mas não! Era verdade. Ele estava com outra e aquilo me doeu tanto que nem percebi quando as lágrimas escorriam dos meus olhos. Eu me sentia anestesiada, eu podia me dar uma paulada na minha cara que não ia sentir.
Aquilo acabou comigo, como tudo que tinha relação a Justin acabava. Eu sentia ódio dele e da minha própria pessoa, por ter me deixado gostar de uma pessoa como ele.
Mas ele não devia nada a mim! Que boba eu me sentia, cobrando algo de alguém com quem apenas beijei e conversei.
Mas doía, e doía demais. Meu coração latejava de dor. Queria o arrancar fora do meu peito, pois qualquer pulsação dele me fazia sofrer, me torturava..
Eu li a matéria que dizia, que Justin estava tendo um affaire com uma modelo inglesa. Seu nome era Hailey Macgoy.

Eu procurei por ela nas redes sociais, e sentia inveja de sua beleza. Ela era linda de morrer. E claro que Justin não ia perder tempo.
Com certeza as mesmas declarações baratas que proferiu a mim devem estar sendo proferidas pra ela, nesse exato momento.
Que ódio, que ódio eu sentia de mim!
Eu estava agindo como uma garotinha.
Queria tacar minha cabeça na parede.
Depois de ler, eu dei um grito tão alto de raiva , que só não foi escutado pelos vizinhos, por causa do reforço da acústica encontrado nas paredes dos apartamentos.

Eu gritei de raiva , de ódio, de dor, de tristeza, e de sofrimento.

A minha vida ia maravilhosamente bem, mas por que eu tinha de sofrer por amor? Eu questionava a Deus.

Eu me deitei no sofá, tentando me recuperar do back que foi ter lido tudo aquela matéria. De ter visto aquela foto.
Meu Deus quanto sofrimento em relação a um guri mimado.
Peguei Hope no colo, que nesse momento fazia esforço pra subir no sofá. Eu o acariciei, o beijei na testa e pedi quase que clamando para que meu amigo cão tirasse aquele ser dos meus pensamentos, do meu coração, da minha vida.

Depois cai em mim ao perceber que implorava ao meu cachorro isso, e obviamente ele não faria nada a respeito.
Mas Hope me entendia, eu sentia que sim! Apenas com o olhar ele me lançava uma tranquilidade que parecia que no final tudo ia terminar bem.

Eu chorei sem parar, óbvio que gostava de me deixar torturar! Após acabei adormecendo ali mesmo, junto de Hope.

No outro dia acordo super tarde, mas precisamente as 15:00hrs da tarde. Queria morrer! Pois tinha um compromisso pela manhã no estúdio de cinema.
Fiz minhas higienes correndo que nem uma louca desesperada, me arrumei rapidamente e nem pensei na maquiagem.
Cheguei lá com a cara de "tacho" e óbvio todos permaneciam com a cara de "poker face" mas o diretor queria me fuzilar. Pois uma cena importante do filme eu iria passar as instruções.
Eles tiveram que refazer os ensaios tudo novamente, pois o que eles estavam ensaiando adiantadamente estava saindo errado.
Eu me desculpei pelo estúpido atraso e os instrui. Terminamos as 22:00 da noite, e fomos todos juntos jantar num restaurante que fica perto do estúdio.
No restaurante dou a noticia de que uma produtora de Los Angeles queria comprar meu livro para fazer um filme baseado nele.
Todos me desejaram parabéns e após brindamos para comemorar.

Fui embora quando o relógio já marcava meia noite. Chego em meu apartamento jogo minha bolsa no sofá, tomo uma agua e vou checar meu e-mail de trabalho.