27° Capítulo

3.8K 158 38
                                    

Justin Bieber

Eu me joguei na cama totalmente frustrado. Meu celular apitava de ligações, notificações do twitter, facebook e todas as minhas outras redes sociais. Mas eu não tinha ânimo nem para me mover.
Acho que o destino não nos queria juntos, mas eu ia fazer de tudo para contraria-lo.

Eu quero ela, eu desejo muito essa garota.

Então tomei uma decisão: vou ficar esperando ela na porta de seu quarto, e mesmo que ela apareça com o tal barbudo, eu vou fazer de tudo para ela me notar. 

Eu estava literalmente doente por ela.

Me sentei lá levando comigo meu celular, entrei em sua rede social que tinha a nossa foto do "Meet".
E salvei a fotografia, recortando sua amiga, e deixando apenas nós dois. Ela estava linda, sorrindo e eu com os olhos fixos em seu sorriso.
Eu ficava atento ao elevador esperando ansiosamente que ela surgisse, eu não ia sair dali até ela retornar.
Coloquei a música "Purpose" no celular e fiquei cantarolando e sem retirar os olhos da direção do elevador, se ela aparecesse naquele momento eu ia a agarrar e a beijar tanto.
Mas o sono estava forte, os meus olhos piscavam querendo se entregar. E eu fazia esforço para mante-los abertos. Lembrando do rosto de Maria Eduarda, que mais parecia uma obra prima, eu sorria enquanto meus olhos se fechavam devagar.

Ela é tão linda, tão linda...  Dizia enquanto bocejava.

E então adormeci, e mesmo ancorado com a cabeça na porta, eu dormia como um anjo.
Enquanto isso, eu pude sentir uma mão macia me acariciando no rosto. Eu me sentia tranquilo, e estava tão bom que eu fiquei ali permanecendo de olhos fechados. Quando enfim abri meus olhos, eu festejei tanto por dentro por ve-la ali bem na minha frente.
Ela estava radiante.
Ela disse que havia terminado com o cara que estava ficando. E eu fiquei tão feliz, mas tão feliz que pensei que ia explodir. Depois ficamos nos beijando parecendo um casal daqueles filmes de época, eu nem acreditava que eu podia sentir algo tão forte assim por alguém, a ponto de eu dormir na porta de seu quarto.

Eram tantas meninas me querendo, eu recebo declarações todos os dias, de meninas diferentes ou até das mesmas. Mas eu queria apenas uma, apenas ela.

Eu pronunciava que ela era minha. Minha menina, e ela esboçava um sorriso angelical e doce. Aquele sorriso era capaz de desarmar uma guerra.

Depois, ela me convida para entrar em sua cobertura para conversamos melhor. E logo de cara vem um cãozinho correndo em nossa direção:

- Quem é esse? - Perguntava ao me ajoelhar e acariciar o cachorro.

- É o meu menino bagunceiro. - Ela falava enquanto sorria olhando para o seu pet.

- Ah então quer dizer que seguiu meu conselho de adotar um ?

- Não foi bem por você que o adotei. E sim por que me apaixonei por esse meninão. - Ela pega o cão do meu colo e o beija.

- Ah então temos um competidor a altura? - Brinco e ela ri. - Como é o nome do galãzinho?

- Hope.

- É um nome legal, porém engraçado. Nunca vi esse nome num cachorro. - A zombava.

- Pode parando. - Ela falava sério.

- Vou chamar ele de Hopitu.

- Que isso Justin!

- Eu gostei. - dou um riso irônico.

TRUST (Justin Bieber) Onde histórias criam vida. Descubra agora