46° Capítulo

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Maria Eduarda.


Eu estava aos beijos com Justin, depois de dizer que o amava, eu esperei muito por esse momento. Mas minha mãe apareceu ao quarto, fazendo surgir uma grande tensão.

- Mãe! - Falei surpresa ao vê-la.

-O que esse garoto faz aqui? - Eu e ele permaneciamos calados.- O que esse garoto faz aqui Maria Eduarda? -

-M-mãe ele veio apenas me ver. - Respondi com a voz trêmula.

- Como pode voltar a vê-lo depois do que passou por conta dele? - Ela estava nervosa.

-Mãe, se acalme!. - Pedi.

-Eu não quero me acalmar! Eu quero que esse garoto vá embora e nunca mais volte, está entendendo? - Ela fuzilava Justin com os olhos.

- Eu amo a sua filha. - Falou e ela o olhou com um certo ódio.

- Se à ama, o melhor que faz é sumir da vida dela! - Foi estupidamente grossa fazendo ele abaixar a cabeça, e eu olhar para ele com dó, e depois com raiva para ela.

-NÃO! - Gritei os surpreendendo. - Já chega!!!

- Filha, pelo amor de Deus. Esse garoto não serve pra você! - Ela disse escorada na cama, enquanto juntava as duas mãos em forma de reza.

- Já chega mãe! Eu o amo. E a senhora que me perdoe, mas ele não vai embora. - Falei de uma só vez.

Minha mãe começou a chorar, e Justin me deu um pequeno sorriso.

- Vai embora! Vai embora! - Ela lhe dava leves murros em seu peito. E ele tentava a acalmar.

- Eu amo a sua filha, eu prometo que farei de tudo para fazer dela a garota mais mas feliz desse mundo.

Eu me levantei da cama vendo aquela situação, minha mãe o batia. Não com força, mas ver aquilo foi o bastante.

-Mãe! Para! Por favor. - Então ela parou e se ajoelhou no chão já sem forças.

- Está tudo bem? - Perguntou Justin.

Ela chorava de soluçar. E eu me ajoelhei de frente para ela.

- Eu só não quero que sofra minha filha. - Eu levanto sua cabeça.

-Não vou sofrer, confia em mim. Confia nele. - Olhei para ele que me olhava com ternura.

Ela ficou calada, enquanto limpava o choro, depois começou a falar:

- Sabe Maria? Eu me lembro de quando você era criança, seus olhos pareciam duas jabuticabas, eram enormes, lindos... Eles brilhavam sem parar, você tinha sonhos, você tinha uma vontade imensa de conhecer o mundo. Eu ficava me perguntando quem você havia puxado, pois eu e o seu pai; que Deus o tenha. - Minha mãe acredita que ele está morto. - Nós não éramos sonhadores. Nós não tínhamos esse brilho no olhar. Foi então que quando você entrou pra adolescência, eu fiquei com medo. Pois você era meiga, gentil, dócil e muito inocente. Eu fiquei com medo de você conhecer algum rapaz que roubasse tudo isso de você, e os seus olhos parassem de brilhar.

- Mãe... - Eu não sabia a onde ela queria chegar.

- Sabe, e agora me dei conta, só agora depois de me ajoelhar no chão e limpar as lágrimas que lembrei que seus olhos estão brilhando como nunca. - Ela dizia, agora já em pé. - Perdão filha.

Nesse momento eu me emociono. E a abraço fortemente.
Ela limpa meu choro, enquanto diz:

-Se é ele quem está fazendo seus olhos transbordarem de luz, então quem sou eu para impedir isso não é?

TRUST (Justin Bieber) Onde histórias criam vida. Descubra agora