Maria Eduarda.
Eu não disse nada, eu não aceitei o seu pedido de casamento. Mas ele estava tão louco por mim que ignorou. Traduziu que minhas lágrimas ao ver aquela aliança e toda aquela cena, foi um sinal de "sim".
Eu fiquei sem reação. Apenas observando ele sorrir para todos a sua volta que batiam palmas sem parar. Depois eu enxuguei as lágrimas e tive que fingir um belo sorriso diante de um fotógrafo que ele também chamou para fazer esse pedido desnecessário.
Depois tudo se acalmou e nós voltamos a nos sentar, e ele reparou a minha cara de desânimo.
- O quê foi meu amor? - Ela pega em minha mão. - Não está feliz? - Perguntou me encarando e arqueando as sobrancelhas.
- N-não é isso. - Gaguejei. - Eu só estava um pouco cansada hoje, se lembra?
- Me lembro sim. E peço perdão por isso, mas eu não aguentava esperar mais... - Ele respira fundo. - Eu estou muito apaixonado por você.
Eu queria ser direta, queria dizer que não era apaixonada por ele. Mas não queria vê-lo triste.
-Não sei o que dizer Rey. - Disfarço olhando para meus pés que balançavam sem parar de tanto nervosismo.
-Diga que também está apaixonada por mim.. - Ele me olhava esperando eu lhe satisfazer com essa resposta.
- Rey... Eu. - Ele me interrompe.
- Quer ir embora? Vamos, lá nos conversamos melhor.
Eu tinha medo de Justin me ver com ele de novo, e desistir de mim.
- Não, vamos ficar aqui, aqui está bom.
- Vamos Madu. Quer ir pro seu apartamento ou pro meu? - Ele diz quase se levantando.
-Rey.. - Eu colocava a mão em minha testa de tanta confusão que estava minha mente naquele momento. - Me desculpa, eu não quero me casar.
Depois me ligo que falei aquilo de uma vez. Mas tento me explicar:
-Reynold, é muito cedo para isso. Eu sou nova, tenho uma vida inteira pela frente... Me desculpa mas não quero casar agora. - Ele me olha com um semblante triste.
- Mas eu achei que tinha aceitado.. P-porque n-não falou antes? - Nesse momento ele pulsava nervosismo.
-Desculpa, eu chorei p-porque eu achei bonito tudo isso que fez, e eu nem merecia tudo isso - Menti. - Mas não quero me casar agora.. Olha Rey, você é um ótimo homem, agradeço por tudo que esta fazendo por mim, mas esse não é o momento.
-Eu entendo Madu, acho que fui precipitado mesmo... Mas vamos ser namorados não é?
Eu fico sem resposta, disfarço olhando para todos os lados procurando uma maneira certa de dizer que não o queria como meu namorado, e talvez o quisesse apenas como um bom amigo. Ele fica ali me olhando paralisado, e então ele se tocou. Eu olho devagar para o seu rosto que já não se encontravam da mesma maneira que chegamos ali, ele estava magoado.
-Já entendi Maria Eduarda!
-Rey.. - Ele me interrompe.
-Olha, to sacando tudo. Você não gosta de mim. Por isso não me chama de amor, por isso não diz que está apaixonada e por isso não deseja se casar comigo... - Eu não soube o que responder.- Era tudo fingimento não é?
-NÃO! - Eu falo alto mas delicadamente. - Eu gostei de você de verdade Rey.. Eu, eu, eu.. eu só não sou apaixonada por você.
Ele se assustou da maneira que pronunciei. Então ele se levanta sem dizer nada, deixa uma boa quantia em dinheiro na mesa e sai em direção a saída. Eu fico ali, vendo ele sair e sem saber o que fazer. Decido me levantar e ir atras dele, que se encontrava parado na frente do restaurante.
-Lembrei que você veio comigo.. Tenho que te levar embora. - Até nessas horas ele é cavalheiro. - Mas não precisa dizer mais nada ok?
-Não tudo bem, eu vou de táxi. - disse.
-Não, eu faço questão! Eu não te trouxe? Então, agora tenho que te levar.
Eu não concordo, mas quando vi já estávamos em seu carro. No caminho não pronunciamos nenhuma palavra, ele estava desnorteado.. Dava pra ver no seu rosto quando eu o olhava de canto. Quando chegamos ao hotel, decido me explicar mais uma vez:
-Rey, só quero saiba que eu nunca me aproveitei de você.. Eu estava gostando de verdade de você... Você é incrível, merece alguém que te ame de verdade.
Ele ficou calado apenas me torturando com aquele olhar de coitado. Então eu beijei sua bochecha delicadamente e entrei no hotel.
Já eram 1:00 da manhã. Eu pego o elevador e quando saio tenho surpresa de Justin estar dormindo na minha porta do quarto. Eu me perguntava quanto tempo ele ficou ali. Fiquei parada na frente dele o admirando, ele parecia um anjo. Parecia uma obra prima de Deus. Eu me ajoelho, e coloco minhas mão com carinho em seu rosto e o acaricio. Em pensamentos eu dizia: "Meu amor"
Fico ali olhando para ele e fazendo carinho, e eu pude perceber que ele gostava. Que se sentia bem, pois roçava seu rosto em minhas mãos. Então ele abre os olhos devagar e diz: Minha menina.
Seus olhos brilhavam intensamente ao me ver e eu sorria.
-Madu, me d-desculpa eu dormi aqui...
-Eu vi Justin. - Ri sutilmente.
-Eu estava esperando você voltar quando cai no sono.. - Ele esfregava os olhos de sono.
-Vai se deitar amor.. É Justin, você esta caindo de sono...
-Eu ouvi isso! - Ele dava uma risada gostosa. - Eu ouvi isso!
-Ouviu o que bobinho? - Eu também ria.
-Você me chamar de amor. - Seus olhos me encaravam.
- Eu não te chamei de amor, foi, foi, foi sem querer.. - Eu desviei o olhar sem graça.
-Você me chamou de amor sim, pode assumir... - Nessa hora ele me puxa e me abraça me fazendo cócegas. - Eu sou seu amor sim. O que eu sou teu? hein hein? seu amor.
Eu ria sem parar, gritando para ele parar pois odiava cócegas.
-Ta bom! ta bom. VocÊ é meu amor. PRONTO?? Agora para! - Eu falava enquanto dava altas gargalhadas.
-Isso mesmo. Melhor assim. - Ele parou e começou a me encarar, seus olhos cor de mel eram lindos. Depois ele olha para minha boca, e eu olho para a sua boca.
Nesse momento ele me beija. Fazendo de mim a mulher mais sortuda do mundo. Estava nós dois ali sentados no chão do corredor do hotel, nos beijando apaixonadamente. Após ele para e diz:
-E o cara barbudo?
-Terminamos. - Nessa hora surgiu um sorriso tão lindo de seu rosto que me deu vontade de fotografar e expor em um museu.
Ele se levanta, me puxa e me suspende no ar, começa a me girar dizendo:
-Não acredito! Agora você é toda minha, só minha... -Eu ria de tanta felicidade, então ele para, me lança aquele olhar. - Só minha agora, só minha.
- Só sua meu amor. Apenas sua. -Ele me beijava tomado de paixão.
-Você é tão linda! Como pode ser tão linda hein? - Ele paro de me dizer para perguntar isso. Mas eu volto a o beijar.
Então depois ele encosta sua cabeça em meu ombro, fecha os olhos e pronuncia baixinho:
é só minha, minha menina, minha menina, só minha.
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TRUST (Justin Bieber)
Fanfiction"Então precisamos aprender a confiar agora" Madu é uma garota lutadora, famosa escritora de livros românticos. Cresceu no subúrbio de São Paulo, nele possuía uma vida nada fácil. Graças aos seus esforços conseguiu conquistar o sonho de ser uma escri...